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    Vai faltar chocolate? Setor de cacau tem redução histórica

    Luna AmaroPor Luna Amaro16/01/2025
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    O setor de cacau no Brasil enfrentou uma forte retração em 2024, marcada pela queda no recebimento e processamento de amêndoas. A indústria processadora recebeu 179.431 toneladas de amêndoas, uma diminuição de 18,5% em relação a 2023, quando o volume alcançou 220.303 toneladas. No último trimestre, a redução foi de 5%, totalizando 54.435 toneladas.

    Fatores climáticos e pragas comprometem a produção de cacau

    As condições climáticas extremas e a incidência de pragas, como a vassoura-de-bruxa e a podridão-parda, impactaram a produção. “Infelizmente, a produção sofreu com extremos climáticos e problemas com pragas em diversas regiões. O Brasil ainda depende de importações para atender à demanda da indústria”, afirmou Anna Paula Losi, presidente-executiva da AIPC.

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    Produção por estado: impactos generalizados

    Os principais estados produtores registraram quedas significativas. Na Bahia, a participação caiu de 136.165 toneladas em 2023 para 106.481 toneladas em 2024, uma queda de 21,8%. Além disso, o Pará registrou 65.654 toneladas, 11,9% a menos. No Espírito Santo, o recuo foi de 21%, enquanto Rondônia teve a maior queda percentual, 30,7%. Outros estados contribuíram com apenas 12 toneladas.

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    Demanda em queda: redução na moagem

    A moagem de amêndoas totalizou 229.334 toneladas, uma retração de 9,5% em comparação a 2023. No último trimestre, houve uma queda de 5,5%, embora tenha ocorrido um leve aumento de 7,62% em relação ao trimestre anterior.

    “A queda na demanda por derivados reflete o aumento nos custos de produção e os altos preços da matéria-prima”, explicou Losi.

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    Comércio exterior: importações caem, exportações crescem

    As importações de amêndoas recuaram 40,8%, totalizando 25.501 toneladas em 2024. A produção interna limitada em 2024 deverá impactar as importações em 2025, destacou Losi.

    Por outro lado, as exportações de derivados cresceram 6,2%, alcançando 50.257 toneladas. A Argentina liderou as importações, seguida pelos Estados Unidos e Países Baixos. Mercados sul-americanos também se mostraram relevantes.

    Mercado internacional: alta histórica nos preços

    Os preços globais do cacau atingiram níveis recordes em 2024, impulsionados pelo terceiro déficit consecutivo na oferta mundial. Em geral, a produção na África, principal região produtora, sofreu com extremos climáticos e envelhecimento das áreas produtivas.

    Segundo Anna Paula Losi, a cadeia global busca alternativas para diversificar a produção e mitigar o impacto da crise na África. O segundo contrato contínuo da ICE-US registrou uma alta de 165%, saltando de 4.238 USD/ton para 11.040 USD/ton ao longo do ano.

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    Incertezas para 2025

    A volatilidade deve persistir, com preocupações quanto à oferta na África Ocidental e à moagem global. Portanto, o número reduzido de agentes no mercado futuro e os custos elevados também influenciam o cenário. Em resumo, analistas recomendam monitorar os dados de produção e a demanda global para entender os desdobramentos do mercado de cacau.

     

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