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    Artigo: como a flutuação do dólar afeta o agronegócio

    A volatilidade cambial em 2024 impactou custos e oportunidades no agronegócio – entender esse cenário e se preparar para 2025 é essencial para manter a competitividade
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte12/02/2025
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    comercial
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    O ano de 2024 foi marcado por reviravoltas no mercado cambial. O dólar comercial começou o ano cotado a R$4,89, impulsionado por um otimismo inicial em relação à política fiscal brasileira. Mas esse cenário mudou rapidamente. Com uma combinação de fatores internos e externos — das incertezas na política econômica às tensões geopolíticas globais —, a moeda americana encerrou o ano a R$6,19, pressionando os custos de importação e alterando o equilíbrio da competitividade brasileira no mercado internacional.

    Para um país como o Brasil, onde cerca de 88% das transações comerciais internacionais são realizadas em dólar, essas oscilações têm um impacto direto na economia. E para o agronegócio, setor que move grande parte da nossa balança comercial, a questão se torna ainda mais crítica.

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    Mas, afinal, a alta do dólar é boa ou ruim para o agronegócio brasileiro? A resposta não é tão simples. Se por um lado a valorização da moeda americana torna os produtos brasileiros mais baratos e competitivos no mercado externo, impulsionando as exportações, por outro, encarece a aquisição de insumos importados, aumentando os custos de produção. Esse efeito duplo pode ser visto nos principais produtos que movimentaram o comércio exterior do Brasil em 2024.

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    Impacto da flutuação do dólar

    A soja, um dos carros-chefes das exportações, por exemplo, foi beneficiada pelo dólar alto, aumentando a receita dos produtores em reais. No entanto, esse benefício foi parcialmente anulado pelo encarecimento dos fertilizantes, um dos principais insumos da lavoura. O setor sucroalcooleiro, quarto produto brasileiro mais exportado, enfrentou um desafio semelhante. Embora o açúcar tenha se valorizado no mercado internacional, o aumento dos preços dos combustíveis impactou os custos logísticos, reduzindo a margem de lucro dos exportadores.

    Já no lado das importações, os principais produtos adquiridos pelo Brasil — em especial combustíveis, adubos e fertilizantes químicos — demonstram a alta dependência do país em relação a insumos externos. Isso encareceu a produção agrícola e reduziu a competitividade do setor, exigindo um planejamento financeiro mais rigoroso para manter a rentabilidade.

    Se 2024 nos ensinou algo, foi que a preparação e a tecnologia são fundamentais para enfrentar esse cenário de incertezas. Para 2025, especialistas projetam um cenário ainda instável, com o dólar mantendo um padrão de alta volatilidade. Nesse contexto, a adoção de estratégias inteligentes torna-se indispensável. Empresas do agronegócio precisam investir em tecnologia para monitorar suas cadeias de suprimentos, usar dados para otimizar sua logística e explorar alternativas de hedge cambial para reduzir riscos.

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    No comércio exterior, a previsibilidade é a chave para a competitividade. Quem se antecipar, entender os movimentos do mercado e usar tecnologia a seu favor, estará melhor preparado para tirar proveito das oportunidades. E minimizar os impactos das flutuações cambiais no futuro.

    Por Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa líder em tecnologia para o comércio global.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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