O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) anunciou um acordo de cooperação tecnológica com a empresa argentina Biogenesis Bagó. O objetivo é criar um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa. O objetivo é manter um estoque estratégico de insumos para a rápida formulação de vacinas em caso de surtos localizados, reforçando a segurança sanitária do país.
O banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa visa garantir a pronta resposta em caso de emergência. Evitando ou minimizando os impactos de um possível retorno da doença. Atualmente, o Brasil é considerado livre de febre aftosa sem vacinação animal. E aguarda o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) ainda no primeiro semestre de 2025.
O Paraná completará quatro anos em 2025 com o status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. Isso é resultado de mais de 50 anos de trabalho conjunto entre a iniciativa privada, entidades representativas do agronegócio e o governo estadual. A atualização de rebanhos substituiu a campanha de vacinação, exigindo o cadastro obrigatório dos animais para garantir a rastreabilidade e a sanidade do rebanho.
Importância da iniciativa
“O Paraná está na frente novamente. Com os recursos do fundo de ciência e tecnologia, podemos investir naquilo que é estratégico para o Estado. E fazer o investimento neste banco de antígenos é, sem dúvida nenhuma, a melhor salvaguarda que o Estado do Paraná pode ter para dar pronta resposta em caso de necessidade”, destacou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
A Biogenesis Bagó é responsável por bancos de antígenos em vários países. E uniu sua experiência global com a expertise do Tecpar em saúde animal para garantir a segurança sanitária do Brasil. “A Biogénesis Bagó é responsável pelo banco de antígenos da Argentina desde 2000, dos EUA e Canadá desde 2006. Além de países como Taiwan e Coréia do Sul”, afirmou Marcelo Bulman, Country Manager da empresa.
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