As chuvas em volume adequado durante o ciclo da soja favoreceram a safra no Paraná. O estado deve recuperar o posto de segundo maior produtor nacional na temporada 2024/25. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), a projeção é de uma colheita de 22,1 milhões de toneladas em 5,7 milhões de hectares.
Com essa estimativa, o Paraná ultrapassa o Rio Grande do Sul, cuja colheita deve chegar a 21,6 milhões de toneladas. O Mato Grosso permanece na liderança, com previsão de 44 milhões de toneladas.
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As chuvas constantes desde o início do plantio contribuíram para o desenvolvimento da cultura. Contudo, a irregularidade das precipitações em algumas regiões afetou o potencial produtivo de parte das lavouras. Áreas como Oeste, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro e Centro Ocidental registraram impactos negativos, mas menos severos do que na safra anterior.
“A Seab já revisou as estimativas de produtividade nas regiões de Toledo e Umuarama, reduzindo os índices em 3% e 7%, respectivamente, devido às perdas climáticas”, explicou Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.
De acordo com o Deral, a produtividade estadual deve atingir média de 64 sacas por hectare. Apesar disso, relatos de produtores das regiões de Toledo e Campo Mourão indicam rendimento variando entre 45 e 54 sacas por hectare no início da colheita.