A produção de milho no Brasil deve atingir 131 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo estimativas do Conselho Internacional de Grãos (IGC). O órgão revisou para cima a projeção da produção global de grãos, que agora deve alcançar 2,375 bilhões de toneladas – um aumento de 2 milhões em relação à previsão anterior. Esse crescimento reflete principalmente o excelente desempenho agrícola brasileiro.
Mesmo com dados que se referem à próxima temporada, o Brasil já demonstra papel decisivo no mercado global de grãos. O desempenho do país contribui para o equilíbrio da oferta mundial, reforçando sua importância para a segurança alimentar internacional e comprovando a eficácia das estratégias tecnológicas adotadas no campo.
Consumo global de grãos bate recorde
O IGC elevou a estimativa para o consumo global de grãos, que deve atingir o recorde de 2,372 bilhões de toneladas. Os estoques finais devem fechar o período em 585 milhões de toneladas, um crescimento de 4% em relação à safra 2023/24. Por outro lado, o comércio internacional de grãos foi revisado para baixo, agora estimado em 581 milhões de toneladas – o menor volume da última década.
Entre os principais grãos, o milho lidera a alta, com projeção global de 1,277 bilhão de toneladas. As previsões para soja (428 milhões) e trigo (806 milhões) permanecem estáveis. A produção de arroz também subiu, devendo chegar a 541 milhões de toneladas.
Práticas agrícolas e fertilizantes impulsionam produtividade
A expectativa de uma safra positiva reforça a importância das práticas agrícolas baseadas em ciência, tecnologia e uso eficiente de insumos. O manejo nutricional adequado e o uso correto de fertilizantes garantem altas produtividades e qualidade nas lavouras. O fornecimento balanceado de nutrientes ao solo é essencial para o desenvolvimento das plantas. Especialmente diante do aumento da demanda global por alimentos e da necessidade de produção sustentável.
“A perspectiva de uma boa safra, como a que estamos vivenciando, é fundamental não apenas para o equilíbrio do abastecimento global, mas também para impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para o campo. Um cenário favorável estimula investimentos em pesquisa, inovação e no aprimoramento de produtos voltados à produtividade, sustentabilidade e rentabilidade do produtor rural”, afirma Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro.
Com as previsões atuais e o desempenho robusto do setor, o Brasil deve continuar ampliando sua relevância como um dos principais players do agronegócio global, combinando inovação, eficiência e compromisso com a sustentabilidade.
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