O Brasil, um dos maiores produtores mundiais de celulose e produtos derivados do setor florestal, enfrenta um dos seus principais desafios: o psilídeo-de-concha (Glycaspis brimblecombei). Este inseto, de origem australiana, pode causar perdas de até 30% nas plantações de eucalipto, afetando significativamente a produtividade e a sustentabilidade do setor.
O setor de árvores cultivadas no Brasil contribui com R$ 37,9 bilhões para o PIB nacional e gera R$ 202 bilhões em receita bruta anual, além de exportar US$ 12,7 bilhões. As florestas cultivadas também desempenham um papel crucial no sequestro de carbono, estocando cerca de 4,92 bilhões de toneladas de CO₂eq. No entanto, o psilídeo-de-concha tem se expandido rapidamente desde sua chegada ao Brasil em 2003, aumentando mais de 65% entre 2020 e 2023.
Danos causados pelo psilídeo-de-concha
As plantas afetadas apresentam folhas cobertas por pequenas conchas cônicas, que podem causar desfolhamento e levar à morte das árvores. Além disso, a infestação reduz a área foliar, diminuindo a atividade fotossintética e comprometendo o desenvolvimento das plantas. A Embrapa estima que o inseto pode causar perdas de produtividade de até 30%, além de favorecer o ataque de pragas secundárias e a ocorrência de doenças.
Diante desse cenário, a BASF lançou o Fastac® Duo, um produto de ação sistêmica e de contato que combina eficiência no controle com flexibilidade na aplicação. O produto permite até três aplicações anuais, com um período de reentrada adaptado às necessidades de cada produtor. O lançamento ocorreu no BASF Forest Summit 2025, um evento que reuniu especialistas do setor florestal para discutir tecnologia e inovação.
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