O Rio Grande do Sul alterou, nesta sexta-feira (30), as medidas de combate à gripe aviária no município de Montenegro. Agora, as quatro barreiras sanitárias instaladas na região passaram a operar de forma móvel, com equipes volantes. Em resumo, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) explicou que a mudança foi motivada pela estabilidade no controle do vírus. Ou seja, a região não registrou novos casos da doença nas últimas semanas, o que possibilitou a reavaliação das estratégias.
Vistorias também mudam na zona rural
Além da alteração nas barreiras, a rotina de inspeções em propriedades rurais também foi modificada. Antes, as equipes do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi) vistoriavam áreas a cada três ou sete dias dependendo da localização da propriedade. Agora, as visitas acontecerão em quatro datas entre os dias 1º e 17 de junho.
As inspeções serão completas e incluirão ações de vigilância em toda a zona de abrangência. Ou seja, segundo a diretora do DDA/Seapi, Rosane Collares, a mudança considera a realidade atual do município. “Montenegro tem poucas criações comerciais e predominância de produção familiar”, afirmou.
Fiscalização será aleatória e com fator surpresa
Rosane explicou que as equipes adotarão fiscalização volante, com horários e locais alternados. Em geral, o foco será a inspeção de cargas específicas, com ênfase no fator surpresa. Segundo ela, o novo modelo melhora o uso de equipes e recursos materiais.
Objetivo é preservar sanidade dos plantéis
O período de vazio sanitário termina em 18 de junho. Portanto, sem novos focos, o objetivo agora é mitigar riscos e manter o monitoramento das áreas sob controle. Ou seja, a estratégia busca garantir a sanidade dos plantéis avícolas da região.
O consumo de alimentos é seguro
A influenza aviária é uma doença viral grave, que afeta principalmente aves, mas pode atingir mamíferos e humanos. O contágio ocorre pelo contato com animais infectados ou por meio de água e materiais contaminados.
O Serviço Veterinário Oficial do RS (SVO-RS) reforça que não há risco no consumo de carne de aves ou ovos.
Esses alimentos são seguros quando adquiridos em locais autorizados ou armazenados corretamente em casa.
População deve denunciar casos suspeitos
A Seapi reforça a importância da notificação dos casos suspeitos. Entre os sinais, estão problemas respiratórios, alterações neurológicas e mortes súbitas em aves.
As Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária recebem as denúncias. Também é possível usar o sistema e-Sisbravet ou o WhatsApp (51) 98445-2033.
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