Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão anunciaram a flexibilização das restrições às exportações de carne de aves provenientes do Brasil. E restringiram temporariamente as limitações apenas ao estado do Rio Grande do Sul. Essa decisão ocorre após a identificação de um foco de gripe aviária em uma granja localizada no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Desde a semana passada, diversos países adotaram suspensões totais às exportações brasileiras de carne de aves, como medida preventiva para evitar a disseminação da doença. Entre os países que mantêm a suspensão total estão China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.
Além disso, alguns países restringem as importações apenas ao estado do Rio Grande do Sul. Entre eles a Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia. Já Emirados Árabes Unidos e Japão mantêm a suspensão apenas para o município de Montenegro.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) segue em constante diálogo com as autoridades sanitárias dos países importadores, fornecendo informações técnicas detalhadas e transparentes sobre o caso. As medidas adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações brasileiras o mais breve possível.
O Mapa reforça que o consumo de carne de aves e ovos provenientes do Brasil não apresenta risco à saúde dos consumidores, assegurando a qualidade e segurança dos produtos nacionais.
Restrições e a gripe aviária
A gripe aviária é uma doença viral que afeta aves domésticas e selvagens, podendo causar impactos econômicos significativos no setor avícola. O foco identificado no Rio Grande do Sul levou à adoção de medidas rigorosas para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde pública e animal.
O acompanhamento e controle da situação são realizados por órgãos oficiais, garantindo a transparência e a eficácia das ações.
A flexibilização das restrições por parte da Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão representa um avanço importante para o setor avícola brasileiro. Ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de manter os protocolos sanitários rigorosos para garantir a segurança das exportações e a saúde dos consumidores.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Alerta : Influenza A é detectada em tamanduás-bandeira do Pantanal
+ Agro em Campo: Azeite: governo proíbe comercialização de duas marcas