A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) reforçou as ações contra o greening, doença que ameaça a citricultura em São Paulo e no mundo. Na segunda-feira (19), duas novas resoluções entraram em vigor para proibir plantas hospedeiras da bactéria e controlar o uso da murta no estado.
Conheça as novas regras contra o greening:
- Resolução nº 23/2025: Proíbe o plantio e a manutenção de plantas hospedeiras do greening em imóveis da Secretaria, exceto para pesquisa científica. Desde que devidamente registradas na Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
- Resolução nº 24/2025: Veda a produção, comércio, transporte e uso da murta no paisagismo urbano (público e privado), exceto para estudos científicos autorizados.
Guilherme Piai, secretário de Agricultura, destacou: “Essas medidas são essenciais para proteger a citricultura paulista e garantir o futuro da produção de citros.”
Fiscalização e controle
A CDA já realizou 1.743 fiscalizações em 2024, eliminando 4,5 milhões de mudas contaminadas. Além disso, ofereceu 37 palestras educativas e mantém um canal de denúncias para pomares abandonados – em abril, 57 casos foram atendidos.
O novo Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA), com investimento de R$ 90 milhões em 5 anos, visa desenvolver soluções contra o greening. A iniciativa é uma parceria entre SAA, Fundecitrus, FAPESP e Esalq/USP.
Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária Vegetal, reforçou: “O Estado dará o exemplo, eliminando plantas hospedeiras e substituindo murtas por espécies nativas, com apoio do setor produtivo.”
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