A startup Bio2Me, pioneira no cultivo de castanhas e bioativos do cerrado, aposta na castanha de pequi como superalimento e projeta crescimento expressivo no mercado para 2025. Reconhecida pelo manejo do baru, a greentech agora amplia suas operações para explorar o potencial agrícola e comercial da castanha do pequi, fruto típico do Centro-Oeste brasileiro.
Claudio Fernandes, CEO da Bio2Me, destaca que “o óleo extraído da castanha é um ingrediente versátil e singular, com aplicações que vão além da gastronomia. É um grande aliado no tratamento de doenças respiratórias e seus nutrientes fazem dele uma excelente base para cosméticos”. Apesar da polêmica em torno do sabor do pequi, Fernandes reforça que o aproveitamento integral do fruto oferece um potencial competitivo significativo para os produtores.
Vantagens
A castanha do pequi apresenta composição rica em zinco, cálcio e ferro. Além de ser fonte natural de energia e antioxidantes, o que a posiciona como um alimento funcional com grande apelo nutricional. A Bio2Me busca ampliar sua presença no mercado, destacando os benefícios da castanha para atrair produtores e consumidores interessados em alimentos saudáveis e sustentáveis.
“A castanha do pequi ainda é pouco conhecida, mas seu potencial é imenso. Suas diversas aplicações fortalecem o setor e agregam valor cultural importante para o Brasil”, complementa Fernandes.
Integrando o cultivo do pequi a projetos como o do baru, a extração de bioativos e uma parceria estratégica com a Nestlé, a Bio2Me projeta faturamento recorde de R$ 6 milhões em 2025. A empresa também pretende vender 60 mil mudas nativas do cerrado, um aumento de 50 mil unidades em relação ao ano anterior.
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