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Microplásticos reduzem a fotossíntese das plantas e ameaçam agricultura

Henrique RodartePor Henrique Rodarte17/03/2025
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Os microplásticos, partículas plásticas menores que cinco milímetros, estão presentes em todos os ecossistemas, desde os oceanos até o solo agrícola. Recentemente, um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que essas partículas reduzem a capacidade das plantas de realizar fotossíntese, processo vital para a produção de energia e crescimento vegetal. A redução na fotossíntese pode chegar a 12% em plantas terrestres e 7% em algas marinhas, o que pode levar a perdas significativas na produção de alimentos básicos como trigo, arroz e milho.

Como os microplásticos ameaçam a agricultura

Os microplásticos podem ser absorvidos pelas raízes das plantas ou bloquear a luz solar para algas marinhas, interferindo na fotossíntese. Isso pode resultar em uma queda na produtividade global de culturas essenciais, variando entre 4% e 14%. Além disso, os microplásticos danificam o solo, alterando sua estrutura e química, o que prejudica o crescimento das plantas ao bloquear canais de nutrientes e água.

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A redução na fotossíntese não se limita à terra firme. As algas marinhas, base da cadeia alimentar aquática, também são afetadas. O que pode levar a uma redução de 7% na disponibilidade de peixes e frutos do mar. Isso acende um alerta para o risco de uma crise alimentar global, especialmente em um cenário onde a população mundial está crescendo rapidamente.

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Embora alguns cientistas questionem a relação direta entre a redução da fotossíntese e as perdas de colheitas, outros defendem que o estudo reforça a necessidade de um tratado global contra a poluição plástica.

Apesar do alerta, alguns cientistas pedem cautela. Florian Busch, fisiologista de plantas da Universidade de Birmingham (Reino Unido), questiona se a redução da fotossíntese realmente se traduz em perdas de colheitas. “Mesmo que uma planta cresça mais devagar, ela ainda pode produzir a mesma quantidade de alimentos”, argumenta.

Richard Lampitt, do Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido, também critica a “especulação excessiva” do estudo. E destaca falhas na qualidade dos dados usados no modelo de inteligência artificial.

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Por outro lado, pesquisadores como Richard Thompson, biólogo marinho da Universidade de Plymouth (Reino Unido), defendem que o estudo reforça a necessidade de um tratado global contra a poluição plástica. Negociações na ONU, porém, estão paralisadas desde dezembro.

A redução dos níveis atuais de microplásticos no ambiente em 13% poderia reverter até 30% da perda de fotossíntese. Destacando a importância de medidas como a restrição de plásticos descartáveis e o investimento em políticas de reciclagem.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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