Com o aumento do consumo de peixes na Semana Santa, consumidores devem redobrar a atenção na escolha e no manuseio do produto para garantir qualidade e segurança alimentar.
Durante o período, é comum que muitas pessoas substituam a carne vermelha por pescados. O que eleva a demanda e pode gerar variações significativas nos preços. Por isso, a nutricionista Samira Tanure, do Plantão Técnico da Emater-MG, recomenda pesquisar em diferentes pontos de venda antes da compra e observar sinais de frescor no peixe.
Para identificar um peixe fresco, Samira destaca características importantes: olhos claros, brilhantes e salientes; corpo limpo com brilho metálico; escamas, nadadeiras e cauda firmemente aderidas; além de brânquias úmidas e avermelhadas, sem sangramentos. No local de venda, o pescado deve estar sobre uma camada uniforme de gelo para manter a conservação adequada.
Congelados e embalados
No caso dos peixes embalados e congelados, é fundamental verificar a presença do selo de inspeção federal, estadual ou municipal, como o do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Minas Gerais. A aparência deve ser semelhante à do peixe fresco, sem sinais de deterioração.
O bacalhau, peixe mais consumido na Páscoa, também exige cuidados específicos. A nutricionista recomenda optar por peças inteiras, com sal distribuído de forma homogênea e corpo firme. E evitar produtos com aparência úmida, melada ou com manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que indicam má conservação.
Para o preparo, o descongelamento deve ser feito lentamente, de um dia para o outro, na parte inferior da geladeira. Evite deixar o peixe em temperatura ambiente por longos períodos ou imerso em água, para prevenir contaminações.
Seguir essas orientações garante que o consumo de peixes na Semana Santa seja seguro, saboroso e nutritivo, valorizando a tradição sem abrir mão da qualidade.
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