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Os peixes venenosos mais perigosos do Brasil

Descubra onde eles ocorrem
Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/05/2025Atualizado:09/05/2025
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Foto: Catia Urbanetz/Embrapa
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Quando pensamos em animais peçonhentos, logo vem à mente cobras, aranhas e escorpiões. Mas você sabia que o Brasil abriga peixes tão perigosos quanto? Pesquisadores do Instituto Butantan alertam para quatro espécies com venenos capazes de causar desde dor intensa até problemas cardíacos.

Animal peçonhento vs. venenoso: qual a diferença?

  • Peçonhentos: Injetam ativamente o veneno (como arraias e bagres)
  • Venenosos: Liberam toxinas passivamente (como alguns sapos)

Segundo Mônica Lopes-Ferreira, pesquisadora do Butantan, o contato com esses peixes pode causar dor extrema, necrose e feridas de difícil cicatrização. “Como não há antiveneno específico, os acidentes exigem cuidados médicos imediatos”, explica.

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Os 4 peixes peçonhentos mais perigosos do Brasil

  1. Peixe-escorpião (Scorpaena plumieri)
  • Onde vive: litoral do Nordeste ao Sudeste, em águas profundas.
  • Perigo: espinhos dorsais com veneno que causa inflamação grave e, em casos raros, complicações cardiorrespiratórias.
  • Curiosidade: também chamado de mangangá, camufla-se no fundo do mar.
Peixe-escorpião. Foto: Instituto Butantan
  1. Niquim (Thalassophryne nattereri)
  • Onde vive: águas rasas do Norte e Nordeste.
  • Perigo: único peixe com espinhos ocos (como agulhas) que injetam veneno diretamente. Pode causar necrose tissular.
  • Dado alarmante: responsável por acidentes frequentes com banhistas e pescadores.
Niquim. Foto: Instituto Butantan
  1. Arraias
  • Onde vivem: do litoral a rios do interior (como Amazônia e Pantanal).
  • Perigo: ferrão serrilhado na cauda que “chicoteia” ao se sentir ameaçada. O veneno provoca dor excruciante e feridas profundas.
  • Caso famoso: em 2006, o biólogo Steve Irwin morreu após ser atingido por uma arraia no coração.
Arraia. Foto: Instituto Butantan
  1. Bagre (Cathorops spixii)
  • Onde vive: litoral e rios em todo o Brasil.
  • Perigo: líder em acidentes no país! Seus ferrões nas nadadeiras dorsais causam edema, infecções e dor prolongada.
  • Prevenção: evite pisar em águas turvas, onde se escondem em grupos.
Bagre. Foto: Instituto Butantan

Peixes venenosos mais raros

Além desses quatro mais conhecidos, o Brasil tem espécies como:

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Candiru: Peixe amazônico que pode penetrar orifícios humanos. É famoso por seu comportamento parasitário – ele pode penetrar em orifícios humanos (como uretra ou ânus) atraído por fluxos de urina, onde se fixa com espinhos e causa lesões graves. Apesar de raros, os casos são extremamente dolorosos e exigem remoção cirúrgica. Conhecido como “peixe vampiro”, o candiru é um dos peixes mais temidos da região, embora seu tamanho não ultrapasse 15 cm. Medidas preventivas incluem evitar urinar na água e usar roupas de banho justas durante mergulhos em rios.

Candiru. Reprodução Rede social.

Víbora-do-mar: Parente das cobras terrestres, com veneno neurotóxico (raro no Brasil). A víbora-do-mar (Hydrophis platurus) é a única serpente marinha encontrada no litoral brasileiro, principalmente em águas quentes e tropicais. Apesar de raramente ser avistada, seu veneno neurotóxico é extremamente potente, capaz de causar paralisia muscular, insuficiência renal e até morte se não tratado rapidamente. Diferente de outras cobras marinhas, ela possui cauda achatada, adaptada para natação, e pode atingir até 1 metro de comprimento. Acidentes são incomuns, mas pescadores e banhistas devem manter distância caso avistem esse réptil de coloração amarela e preta característica. O tratamento exige soro antiofídico específico, reforçando a importância de buscar atendimento médico imediato em caso de picada.

Reprodução: Rede sociais

O que fazer em caso de acidente?

  • Lave o local com água doce (não use água quente ou gelo).
  • Retira espinhos com pinça (se visíveis).
  • Procure um hospital imediatamente – mesmo sem antiveneno, o tratamento precoce evita complicações.

Com o aumento do turismo em praias e rios, conhecer esses animais reduz riscos e salva vidas. A Plataforma Zebrafish, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan (LETA), estuda as peçonhas e as toxinas dos peixes peçonhentos usando o Zebrafish como modelo experimental.

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O peixe também conhecido como paulistinha ajuda os cientistas a identificar níveis tóxicos em águas de bacias hidrográficas, do mar e de rios, que podem fazer muito mal à saúde humana. O grupo também estuda o desenvolvimento de um soro para neutralizar o veneno destes peixes peçonhentos capazes de causar acidentes em pessoas.

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