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Gripe aviária: conheça a reação de cada estado

Secretarias de Agricultura do RS, PR e MG estão alertas contra o problema
Henrique RodartePor Henrique Rodarte18/05/2025
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O Ministério da Agricultura rastreou o destino dos ovos férteis da granja com foco de gripe aviária em Montenegro (RS). Além do Rio Grande do Sul, os ovos foram enviados a Minas Gerais e Paraná.

Cada estado está agindo de forma rápida pra rastrear os lotes e mitigar o problema, seguindo os protocolos sanitários. Saiba as principais ações informadas até agora de cada um deles.

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Minas Gerais descarta ovos férteis por risco de gripe aviária

O Governo de Minas anunciou, neste sábado (17), o descarte de 450 toneladas de ovos férteis por risco de contaminação com gripe aviária. A medida preventiva foi divulgada após reunião emergencial entre a Secretaria de Agricultura (Seapa) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

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O lote, que estava no Centro-Oeste de Minas, veio de uma granja comercial de Montenegro (RS), onde o Ministério da Agricultura confirmou a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade na última quinta-feira (15). Para evitar o avanço da doença, o Estado seguiu o Plano de Contingência da Influenza Aviária, criado em 2022 pela União, estados e setor produtivo. O objetivo é conter e erradicar o vírus, preservando a sanidade e a produtividade do setor avícola.

Segundo o IMA, os ovos férteis não são destinados ao consumo, mas sim à reprodução de aves. O rastreamento do lote vindo do Rio Grande do Sul continua. Por isso, o governo não descarta novas ações de descarte nos próximos dias. Desde os primeiros alertas, o Governo de Minas intensificou medidas de prevenção e rastreio. As equipes atuam em parceria com o Ministério da Agricultura e mantêm contato direto com granjas comerciais e criatórios familiares.

Além do descarte, o IMA realiza fiscalizações, vistorias e ações de biosseguridade nas propriedades com risco sanitário. As medidas incluem cadastro e inspeção em criatórios de subsistência, além de programas contínuos de educação sanitária.

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RS decreta estado de emergência em saúde animal

O Governo do Rio Grande do Sul decretou estado de emergência em saúde animal neste sábado (17). Isso após a confirmação de focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial de Montenegro e em aves silvestres no Zoológico de Sapucaia do Sul. O Decreto 58.169/2025, publicado no Diário Oficial do Estado, terá vigência de 60 dias. E abrange 12 municípios: Triunfo, Capela de Santana, Nova Santa Rita, Montenegro, Esteio, Canoas, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo e Portão.
A medida visa agilizar a resposta do Estado no combate à disseminação do vírus. E assim, permitir maior flexibilidade jurídica e a aquisição de equipamentos e tecnologias para ações emergenciais.

Barreiras sanitárias e ações de controle

Para conter o avanço do vírus, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura (DDA/Seapi) iniciou a instalação de sete barreiras sanitárias em pontos estratégicos, em parceria com a Brigada Militar e prefeituras locais. Seis barreiras fixas e uma barreira de desvio operam 24 horas em um raio de até 10 quilômetros do foco; E inspecionam veículos de transporte de animais, ração, ovos e leite, que circulam entre propriedades rurais. Automóveis de passeio não são o principal alvo, mas podem ser desinfetados no raio de três quilômetros.

Os locais das barreiras foram acertados pela DDA/Seapi em conjunto com a Patram da Brigada Militar e a Prefeitura de Montenegro – Foto: Ascom Seapi/Divulgação

Além das barreiras, cerca de 540 propriedades rurais na área de risco serão visitadas para inspeção de aves e ações de educação sanitária. O Comando Ambiental da Brigada Militar apoia a segurança e o controle do fluxo de veículos e pessoas, reforçando o isolamento do foco do vírus.

Paraná reforça qualidade sanitária para proteger avicultura contra gripe aviária

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná reuniu técnicos e lideranças do setor agropecuário na manhã de sábado (17) para discutir estratégias de defesa da avicultura do estado diante da ameaça da gripe aviária, confirmada em uma granja no Rio Grande do Sul. O Paraná lidera a produção e exportação de carne de frango no Brasil, respondendo por quase 35% da produção e 42% das exportações nacionais.

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O secretário Marcio Nunes convocou a reunião, que contou com a participação online do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O ministro destacou que alguns mercados importantes, como a China, suspenderam as importações brasileiras por 60 dias. No entanto, ele acredita que, por meio de negociações diplomáticas e comerciais, esse prazo pode ser reduzido e restringido à área próxima ao foco, já isolada em Montenegro (RS). A rastreabilidade dos pintainhos originados da região também está em andamento.

Responsabilidade dividida

O secretário Marcio Nunes ressaltou a responsabilidade dos donos das cerca de 20 mil granjas do Paraná em manter e reforçar as medidas de segurança. Entre elas, a manutenção das telas para impedir a entrada de animais silvestres e a restrição do acesso às pessoas estritamente necessárias, com desinfecção adequada de sapatos, roupas e veículos.

Além disso, os produtores devem comunicar imediatamente à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) qualquer alteração nos hábitos das aves, como mortalidade fora do padrão ou sintomas compatíveis com gripe aviária. Sintomas comuns incluem dificuldade respiratória, secreção nasal ou ocular, espirros, incoordenação motora, diarreia e alta mortalidade. “O Paraná não registra casos suspeitos ou em investigação, mas permanece em alerta constante”, afirmou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

Plano de contingência

O Ministério da Agricultura e Pecuária orientou os estados a seguir o plano de contingência. A medida inclui a destruição dos ovos para evitar qualquer risco sanitário. A pasta reforçou que não há comprovação de contaminação dos ovos pelo vírus da gripe aviária. Ainda assim, o governo adota ações preventivas para proteger a avicultura nacional. Os ovos férteis são usados na reprodução de aves e não destinados ao consumo humano.

Negociação com outros países

Ao mesmo tempo, o Mapa afirmou que atua na negociação de acordos sanitários com países importadores. O objetivo é garantir que esses países reconheçam o princípio da regionalização. Esse princípio, defendido pela OMSA, restringe a exportação a 10 quilômetros do foco. No entanto, cada país adota uma forma diferente de aplicar a regionalização. Alguns consideram o município. Outros, o estado inteiro.

“Temos espaço para negociar. O foco dura cerca de 28 dias e, se eliminarmos o foco e rastrearmos os animais com transparência e eficiência, o fluxo comercial pode ser normalizado antes dos 60 dias”, afirmou Fávaro.

A transparência na comunicação e os cuidados rigorosos dos proprietários de granjas foram os temas centrais da reunião. O ministro reforçou que seguir os protocolos sanitários é essencial para superar rapidamente a crise e retomar as vendas normais.

A gripe aviária leva à morte de aves infectadas, mas não representa risco à população. O vírus não é transmitido pelo consumo de carne ou ovos, conforme reforçaram as autoridades.

Leia mais:
+ Agro em Campo: Gripe aviária: Montenegro tem oito frangos por habitante

+ Agro em Campo: Ministério da Agricultura atualiza caso de influenza aviária

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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