Um projeto estratégico de conectividade rural vai transformar o acesso à internet em mais de 700 mil hectares no interior de São Paulo. As Usinas Batatais e Cevasa, referências no setor sucroenergético, firmaram uma parceria com a Vivo para implantar uma infraestrutura baseada em 4G. O sistema é capaz de cobrir até 712 mil hectares com sinal estável, seguro e de longo alcance.
A iniciativa, viabilizada pelo portfólio Vivo Agro, prevê a instalação de 12 novas antenas, que se somam às quatro já existentes. Com isso, 14 cidades da região serão beneficiadas: Altinópolis, Batatais, Brodowski, Claraval, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã. Nuporanga, Patrocínio Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino e Santo Antônio da Alegria. A previsão é de que a conectividade esteja disponível para todos no início de 2026.
A cobertura vai além das áreas agrícolas das usinas. O acesso à internet de qualidade também vai beneficiar comunidades rurais, trechos da Rodovia Cândido Portinari (entre Ribeirão Preto e Franca), cerca de 430 escolas, 130 unidades de saúde e hospitais, além de aproximadamente 590 mil pessoas que vivem nas cidades do entorno.
Objetivos
O projeto tem como objetivo acelerar a digitalização das operações das usinas, permitindo decisões em tempo real e suporte à adoção de tecnologias como automação de máquinas, estações climáticas inteligentes, monitoramento de incêndios, sensoriamento de solo e telemetria de frotas. A tecnologia empregada inclui rede 4G licenciada, cobertura de até 11 mil hectares por torre, integração com NB-IoT para sensores de longa duração e LTE-M para aplicações móveis, além de compatibilidade com inteligência de dados, IA e plataformas de gestão agrícola.

“Além da conectividade, oferecemos um centro de operações dedicado ao agronegócio, com resposta ágil e eficiente, contando com equipes especializadas em inteligência artificial”, explica Adriano Pereira, diretor de IoT, Inovação e Big Data B2B da Vivo. “Vamos começar a gerar insights e informações estratégicas. Além de modelos preditivos que trarão impactos positivos para o agronegócio brasileiro. Levando tecnologia com responsabilidade, promovendo a digitalização e aproximando pessoas e empresas”, completa o diretor.
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