Mato Grosso atingiu, em junho, o maior volume de abates de bovinos já registrado para o mês, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Ao todo, os frigoríficos processaram 613,15 mil cabeças. O número representa uma leve alta de 0,20% na comparação com maio.
O avanço ocorreu porque as chuvas no início do ano atrasaram a engorda dos bois de pasto. Com a melhora no clima e nas pastagens, os pecuaristas aceleraram o envio dos animais aos frigoríficos. Assim, o volume subiu e superou os patamares históricos para o período.
As fêmeas também voltaram a ganhar espaço. O número de vacas e novilhas abatidas cresceu 8,11% em relação a junho de 2024. Ainda assim, os machos tiveram avanço mais forte. Por isso, a participação das fêmeas no total caiu 1,74 ponto percentual em relação a maio, fechando o mês com média de 52,66%.
Para os próximos meses, o Imea projeta aumento no volume de bois de confinamento. Com isso, a oferta de machos deve continuar subindo, o que tende a reduzir o ritmo de abate de vacas e novilhas. A expectativa é de que a participação das fêmeas no total processado siga em queda.
Mato Grosso lidera o ranking nacional de abate de bovinos e ocupa posição de destaque nas exportações de carne. O desempenho do setor afeta tanto os preços pagos ao produtor quanto o mercado interno e o volume exportado.
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