Uma arara-canindé surpreendeu policiais do interior de São Paulo ao pousar na janela de uma viatura. O sargento Galesco registrou o momento e compartilhou o vídeo, que rapidamente viralizou. Nas imagens, a ave, tranquila, recebe carinho dos militares.
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A arara-canindé (Ara ararauna), conhecida por suas penas azuis, amarelas e verdes, é uma das aves mais icônicas do Brasil. Apesar da popularidade, a espécie enfrenta graves ameaças:
- Tráfico ilegal (é uma das aves mais cobiçadas no mercado negro);
- Perda de habitat devido ao desmatamento;
- Risco de extinção em algumas regiões.
Cenas espontâneas de interação entre animais silvestres e humanos, como essa, chamam atenção para a importância da preservação. Biólogos reforçam:
Arara-canindé: a joia colorida da fauna brasileira
A arara-canindé (Ara ararauna), com suas penas azuis, amarelas e verdes, é uma das aves mais icônicas do Brasil. Encontrada desde a Amazônia até o Cerrado e partes da Mata Atlântica, essa espécie se destaca pela beleza e comportamento sociável, vivendo em bandos ou pares monogâmicos. Elas habitam florestas tropicais, cerrados e áreas abertas do Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Em cativeiro legalizado, podem viver até 50 anos.
Características:
- Mede até 90 cm e pesa cerca de 1,1 kg.
- Alimenta-se de frutas, sementes e coquinhos, usando seu bico forte para quebrar cascas duras.
- Vive até 70 anos em cativeiro, mas exige cuidados complexos devido ao seu tamanho e necessidade de estímulos.
Apesar de classificada como “pouco preocupante” pela IUCN, a espécie sofre com o tráfico ilegal (um exemplar pode valer US$ 4 mil no mercado negro) e a perda de habitat 25. Em alguns locais, como São Paulo e Santa Catarina, já foi extinta localmente. Projetos de reintrodução, como no Parque Nacional da Tijuca (RJ), buscam devolver essas aves à natureza após 200 anos de ausência.
Indígenas brasileiros, como os Tupis, reverenciavam a arara-canindé em mitos e cantos, associando-a à criação do fogo e à arte.
Denuncie o comércio ilegal ao IBAMA (0800 61 8080) e evite alimentar araras selvagens para não prejudicar seu comportamento natural.
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