Resumo da notícia
- O mangostão, fruta asiática cultivada no Brasil em pequena escala, pode custar até R$ 200 em grandes centros devido à alta demanda e dificuldade de importação.
- A jabuticaba branca, rara e com sabor delicado, é encontrada em pequenas produções no Sudeste e pode ultrapassar R$ 500 o quilo por sua exclusividade e dificuldade de cultivo.
- A pitaya, exótica e de polinização manual complexa, é produzida no Nordeste e Sudeste e tem preço entre R$ 60 e R$ 100 o quilo, refletindo seu alto valor agregado no mercado nacional.
- A cereja importada, fruto de exigências climáticas não atendidas no Brasil, chega principalmente do Chile e EUA, custando até R$ 150 o quilo, sendo um item de luxo em mercados e eventos.
Resumo gerado pela redação.
No universo das frutas brasileiras, algumas se destacam não apenas pelo sabor, mas também pelo preço elevado e pela dificuldade de cultivo e importação. Enquanto pitayas e cerejas já são conhecidas por seus preços elevados, o Brasil abriga frutas ainda mais raras e caras, algumas ultrapassando R$ 200 por unidade.
Entre essas frutas estão exemplares que encantam pelo exotismo e trazem consigo histórias de raridade e exclusividade. Descubra por que elas valem tanto.
Mangostão (ou Mangostim)

Nativo do sudeste asiático, o mangostão é uma das frutas mais cobiçadas do mundo. No Brasil, é cultivado em regiões como Bahia e Pará, mas sua produção é limitada, elevando o preço.
O mangostão é também chamado de mangostim. Apesar de ser relativamente acessível em regiões produtoras, onde pode custar cerca de R$ 15 a unidade, a fruta se torna um luxo nas grandes cidades brasileiras. Em locais como a Ceagesp ou o Mercado Municipal de São Paulo, uma caixa de mangostão pode alcançar até R$ 200, reflexo da alta demanda e da dificuldade de importação.
Jabuticaba Branca

Raríssima, a jabuticaba branca é uma variação da tradicional jabuticaba roxa, mas com sabor mais delicado e doce. Encontrada apenas em pequenas produções no Sudeste, seu preço pode ultrapassar R$ 500 o quilo. A dificuldade de cultivo e a baixa disponibilidade a tornam uma das frutas mais exclusivas do país. Apesar do nome, ela é verde.
Pitaya

A pitaya, fruta exótica de origem mexicana e centro-americana. No Brasil, é produzida principalmente no Nordeste e Sudeste.
Ela chama atenção com sua beleza e sabor únicos. O cultivo da fruta no Brasil é complexo, principalmente devido ao processo de polinização totalmente manual, que encarece sua produção. Essa característica faz da pitaya uma das frutas com maior valor agregado no mercado nacional.

Seu preço varia entre R$ 60 e R$ 100 o quilo, dependendo da variedade (vermelha, branca ou rosa).
Cereja Importada

Embora muito consumida, a cereja não é produzida no Brasil, justamente por sua exigência climática. Para se desenvolver, precisa de mais de 400 horas com temperaturas abaixo de 7°C, condição rara no território brasileiro. Por isso, só é encontrada na versão importada, principalmente do Chile e EUA, chegando a custar R$ 150 o quilo. Seu sabor doce e textura firme a tornam um item de luxo em mercados e festas.
Rambutão

Pouco conhecido no Brasil, o rambutão é uma fruta peluda, semelhante à lichia, mas com sabor mais adocicado e ácido. Originário do Sudeste Asiático, é cultivado em pequena escala no Norte e Nordeste. Seu preço pode chegar a R$ 120 o quilo, especialmente em feiras especializadas.
Por que essas frutas são tão caras?
Além da raridade, fatores como dificuldade de cultivo, necessidade de importação e baixa produção elevam os preços. Para quem busca experiências gastronômicas únicas, porém, o investimento pode valer a pena.
Além dessas, existem outras frutas que figuram entre as mais caras do país, como o durião — conhecido pelo odor forte e sabor exótico — e o maracujá-do-mato, que apesar de menos conhecido, tem alta demanda em nichos específicos pela sua raridade.
A complexidade do cultivo, a origem estrangeira e as condições climáticas específicas explicam por que algumas frutas brasileiras assemelham-se quase a verdadeiros luxos em suas versões nacionais, atraindo consumidores dispostos a pagar caro por sabores únicos. Interessou e quer experimentar?
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