Resumo da notícia
- Um casal de pescadores no Tocantins capturou um surubim que foi atacado por um cardume de piranhas antes de ser retirado da água, em um lago próximo a Lagoa da Confusão.
- A bióloga Meriele Oliveira explicou que piranhas são atraídas por sinais químicos liberados por peixes em estresse ou feridos, como feromônios e sangue.
- O ataque rápido e coordenado das piranhas é uma estratégia natural de sobrevivência e alimentação, comum em áreas com alta concentração desses peixes.
- Durante a estiagem, entre maio e setembro, a concentração de peixes em áreas menores aumenta o risco de encontros e ataques de piranhas, como no Lago Verde e Rio Javaés.
Resumo gerado pela redação.
Um casal de pescadores viveu um momento surpreendente no último final de semana em um lago próximo a Lagoa da Confusão, no Tocantins. Aurileia Gomes de Andrade dos Santos e Marino Neto Chaves dos Santos fisgaram um surubim. Antes de tirá-lo da água, o peixe foi atacado por um cardume de piranhas.
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A bióloga Meriele Oliveira explicou que esse comportamento das piranhas é comum na natureza, especialmente em determinadas condições ambientais. O ataque acontece porque o peixe libera sinais químicos, como feromônios ou vestígios de sangue, que indicam fragilidade.
“As piranhas têm um olfato muito apurado e são atraídas por essas substâncias”, informou a especialista. Ela disse ainda que os ataques costumam ocorrer quando o peixe está debilitado ou sob estresse, como é o caso dos peixes fisgados por anzóis.
O casal informou que buscava tucunarés na pescaria. O surubim acabou preso fácil para as piranhas. A bióloga destacou que o ataque foi rápido e coordenado, uma estratégia eficaz de sobrevivência e alimentação do cardume.
O episódio ocorreu no Lago Verde, a cerca de 25 km de Lagoa da Confusão. Essa área tem grande presença das piranhas preta e vermelha, tanto no lago quanto no Rio Javaés, que passa pelo município. E começou a repercutir depois de postagem dos pescadores na internet. Apesar de ter um corte rápido no meio do vídeo, possivelmente pra evitar punição da plataforma.
Meriele também chamou atenção para o período do ano. Entre maio e setembro, devido à estiagem, muitos peixes se concentram em áreas menores. Isso favorece encontros com cardumes de piranhas e aumenta a chance de ataques como esse.
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