Resumo da notícia
- A Embaixada da China em Brasília destacou repetidamente o café brasileiro, enfatizando o aumento do consumo na China e a entrada de novas empresas exportadoras no mercado asiático.
- A China habilitou 183 novas empresas brasileiras para exportar café, medida que facilita o acesso ao mercado chinês e tem validade de cinco anos, beneficiando produtores nacionais.
- Os EUA mantêm uma tarifa de 50% sobre o café brasileiro, o que impulsiona a busca por mercados alternativos, como a China, que apresenta crescimento expressivo no consumo da bebida.
- As exportações brasileiras de café para a China cresceram 25% nos últimos dois anos, refletindo a expansão da classe média chinesa e mudanças nos hábitos de consumo no país asiático.
Resumo gerado pela redação.
Pela terceira vez em uma semana, a Embaixada da China em Brasília publicou mensagens enaltecendo o café brasileiro, reforçando a abertura de novas empresas exportadoras e destacando o crescimento do consumo da bebida no mercado chinês. As publicações ocorrem em um momento em que os produtores brasileiros enfrentam tarifas elevadas nos EUA, aumentando a expectativa por mercados alternativos.
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Na última terça-feira (5), a representação diplomática mencionou em suas redes sociais a chegada de empresas chinesas de entregas rápidas ao Brasil, em uma referência indireta à Meituan, gigante do setor que anunciou um investimento de US$ 1 bilhão no país.
“E a ponte é de mão dupla: o Brasil também está marcando presença na China, com o queridíssimo café brasileiro. Parcerias, acordos e muita troca comercial!”, destacou a embaixada.
Novas oportunidades para exportadores brasileiros
No sábado (2), a China havia anunciado a habilitação de 183 novas empresas brasileiras para exportar café ao mercado asiático. A medida, em vigor desde o fim de julho, terá validade de cinco anos, facilitando a entrada do produto no país.
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O movimento ocorre em um momento estratégico para o setor, já que os EUA – maior importador do café brasileiro – mantêm uma tarifa de 50% sobre o produto, imposta durante o governo de Donald Trump. Cerca de um terço do café consumido pelos americanos vem do Brasil. E a manutenção da taxa elevou a busca por mercados alternativos, como a China.
Crescimento do consumo na China
Com uma classe média em expansão e mudanças nos hábitos de consumo, a China tem se tornado um destino cada vez mais relevante para o café brasileiro. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) indicam que as exportações para o país asiático cresceram 25% nos últimos dois anos.
Enquanto os EUA mantêm barreiras comerciais, a aproximação com a China pode abrir novas frentes para os produtores nacionais. Portanto, fortalecendo a posição do Brasil como maior exportador global de café.
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