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    Cade abre processo contra Moratória da Soja por suspeita de cartel na exportação

    Autoridade antitruste investiga acordo entre 30 empresas que pode prejudicar competição no mercado
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte18/08/2025
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    Foto: Divulgação - Aprosoja Brasil
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    Resumo da notícia

    • A Superintendência-Geral do Cade abriu investigação contra associações e 30 empresas do agronegócio por possível cartel na compra e exportação de soja, envolvendo grandes tradings e entidades setoriais.
    • O acordo investigado, chamado Moratória da Soja, exigia que produtores evitassem cultivos em áreas desmatadas da Amazônia após 2008, mas pode ter criado práticas anticompetitivas entre concorrentes.
    • O Cade suspendeu temporariamente as atividades do Grupo de Trabalho da Soja, proibindo compartilhamento de dados comerciais e exigindo retirada de documentos relacionados à moratória dos sites das empresas.
    • As multas para as empresas podem chegar a R$ 2 bilhões, e o processo pode ser encerrado com um Termo de Cessação de Conduta; a Aprosoja MT celebrou a decisão como um marco histórico para o setor.

    Resumo gerado pela redação.

    A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) instaurou nesta segunda-feira (18/8) processo administrativo contra participantes da Moratória da Soja. A investigação apura possível formação de cartel de compras no mercado de exportação do grão.

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    O processo alcança duas associações setoriais e 30 empresas exportadoras. As entidades investigadas são a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC).

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    Entre as empresas estão grandes tradings como ADM do Brasil, Bunge Alimentos, Cargill Agrícola, Louis Dreyfus Company Brasil e Cofco International Brasil. O grupo completo inclui Agrex do Brasil, Humberg Agribrasil, Agrícola Alvorada, Agro Amazônia Produtos Agropecuários e outras 21 companhias do setor.

    Investigação começou por representação da Câmara

    A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados encaminhou representação que deu início à investigação. O documento aponta que os signatários acordaram não comprar grãos de produtores com cultivos em áreas desmatadas da Amazônia após 2008.

    A SG/Cade identificou que empresas concorrentes criaram o Grupo de Trabalho da Soja (GTS). O objetivo era monitorar o mercado e estabelecer condições para compra da commodity no país.

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    A autoridade antitruste considera o acordo anticompetitivo entre concorrentes. Segundo a avaliação, a prática prejudica a exportação de soja no mercado brasileiro.

    Medida preventiva suspende atividades do grupo

    O Cade adotou medida preventiva que impede o GTS de coletar, armazenar e compartilhar informações comerciais. A determinação abrange dados sobre venda, produção e aquisição de soja.

    Os membros do grupo não podem mais contratar auditorias relacionadas ao acordo. Devem também parar de compartilhar relatórios, listas e documentos que instrumentalizam a moratória.

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    A medida exige ainda a retirada de documentos relacionados à moratória dos sites das empresas. A ação preventiva busca evitar lesões irreparáveis ao mercado durante o processo.

    Multas podem chegar a R$ 2 bilhões

    As empresas investigadas apresentarão defesa ao processo administrativo. A Superintendência-Geral emitirá parecer conclusivo e encaminhará o caso ao Tribunal do Cade.

    Existe possibilidade de acordo através de Termo de Cessação de Conduta (TCC) entre o Cade e as representadas. Se condenadas, as associações pagarão multas entre R$ 50 mil e R$ 2 bilhões.

    Para as empresas, as penalidades variam de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício antes da instauração do processo.

    Aprosoja celebra decisão do Cade

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) classificou a decisão como “marco histórico”. A entidade defende que a medida devolve segurança jurídica aos produtores que seguem o Código Florestal.

    Segundo a Aprosoja MT, o acordo privado impunha barreiras comerciais injustas. A associação afirma que pequenos e médios produtores enfrentavam dificuldades para comercializar safras de áreas regulares e licenciadas.

    A decisão do Cade reforça que sustentabilidade e legalidade não se opõem, segundo a entidade. A Aprosoja MT promete manter vigilância para garantir direitos dos produtores que respeitam a legislação ambiental.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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