Resumo da notícia
- Os preços do milho mantiveram estabilidade na última semana, com a colheita em fase final e queda na intensidade das baixas, sustentada pela firmeza dos vendedores e valorização nos portos.
- A alta do dólar, melhora nos embarques e avanços externos impulsionaram cotações nos terminais, reduzindo a pressão sobre os preços internos.
- Produtores com milho armazenado preferem restringir a oferta, focando nas lavouras ou aguardando melhores oportunidades, limitando o volume disponível no mercado.
- Compradores domésticos consomem estoques próprios e aguardam entregas de lotes negociados, mantendo equilíbrio entre oferta e demanda e limitando maiores avanços nos preços internos.
Os preços do milho mostraram estabilidade na última semana. A colheita segue em fase final, mas as quedas perderam intensidade. Os pesquisadores do Cepea apontam que a firmeza dos vendedores sustentou o mercado. As valorizações nos portos também reforçaram esse movimento.
Nos terminais, a melhora dos embarques, o dólar em alta e os avanços externos impulsionaram as cotações. Esse cenário reduziu a pressão interna. Parte dos vendedores consultados pelo Cepea limitou a oferta no spot. Muitos preferem focar nas lavouras ou esperar melhores oportunidades.
Produtores x compradores de milho
Produtores com milho já colhido e armazenado não sentem urgência em vender. Essa postura restringiu o volume de grãos no mercado. Compradores domésticos, por outro lado, consomem estoques próprios. Eles também aguardam a entrega de lotes negociados antecipadamente.
Segundo o Cepea, esse contexto limitou maiores avanços nos preços internos, mantendo o equilíbrio entre oferta e demanda.