Resumo da notícia
- Produtores brasileiros reduzem oferta de milho no spot, buscando valorizações nos portos e mercado externo, com preços firmes em novos negócios segundo o Cepea.
- Demanda interna fraca mantém preços estáveis, pois consumidores utilizam estoques e aguardam maior oferta futura dos produtores.
- A safra de milho no Brasil e nos EUA deve ser recorde, elevando expectativas do mercado e fortalecendo a demanda externa.
- Exportações de milho cresceram em agosto, com embarques 18% maiores que em 2024, impulsionadas por negociações antecipadas e aumento da paridade de exportação.
Produtores brasileiros reduzem a oferta de milho no spot, atentos às valorizações nos portos e no mercado externo. Levantamentos do Cepea indicam que vendedores pedem preços firmes em novos negócios, reforçando a sustentação das cotações.
A demanda doméstica segue fraca e impede avanços mais fortes nos preços, explicam pesquisadores do Centro de Pesquisas. Os consumidores usam estoques e aguardam aumento da oferta, confiando na necessidade futura de vendas pelos produtores.
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Previsão de safra recorde
A safra deve ser recorde no Brasil e nos Estados Unidos, ou seja, o cenário amplia as expectativas do mercado.
Enquanto isso, a demanda externa de milho se aquece e sustenta as negociações brasileiras.
As exportações, fracas até julho, reagiram em agosto com negociações antecipadas do cereal, segundo dados da Secex analisados pelo Cepea.
O aumento da paridade de exportação reforça o interesse de vendas ao mercado internacional e dá suporte ao mercado interno. Em agosto de 2025, o ritmo diário de embarques superou em 18% o registrado no mesmo mês de 2024. O volume exportado também cresceu 13% no período, alcançando 6,84 milhões de toneladas, de acordo com a Secex.