O Brasil exportou 299,4 mil toneladas de carne bovina em agosto de 2025. O volume superou em 20,7% o registrado no mesmo mês de 2024. Esse resultado foi o segundo maior da série histórica, atrás apenas de julho, quando o país embarcou 313,6 mil toneladas.

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A receita alcançou US$ 1,60 bilhão, aumento de 49,8% em relação a agosto de 2024, que havia somado US$ 1,07 bilhão. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A entidade reúne 46 empresas responsáveis por 98% das exportações brasileiras de carne bovina.

Principais destinos em agosto

A China manteve a liderança em agosto, com 161 mil toneladas, o equivalente a 53,7% do total embarcado. O país gerou US$ 894 milhões em receita, crescimento de 48,1% frente ao mesmo mês do ano passado. Rússia, México, Chile e União Europeia completaram a lista dos cinco principais destinos.

Estados Unidos

Os Estados Unidos reduziram as compras em agosto, com 9,3 mil toneladas. O resultado representou queda de 51,1% frente a agosto de 2024, quando o país havia importado 19,1 mil toneladas. Mesmo com a retração, os EUA seguem como o segundo maior destino no acumulado anual.

De janeiro a agosto, os Estados Unidos importaram 209,1 mil toneladas, que somaram US$ 1,22 bilhão. O volume cresceu 71,5% em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho já se aproxima do total importado em todo o ano passado, de 229 mil toneladas.

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Balanço de janeiro a agosto

O Brasil exportou 2,08 milhões de toneladas de carne bovina. O volume cresceu 15% em relação a 2024, enquanto a receita avançou 32,9% e atingiu US$ 10,51 bilhões. A China segue como principal parceira do Brasil em 2025, com 962,8 mil toneladas e receita de US$ 5 bilhões. Em seguida, aparecem Estados Unidos, Chile, México e Rússia.

Entre os mercados estratégicos, México, Estados Unidos, União Europeia, Rússia, China e Chile registraram os maiores crescimentos no acumulado do ano. Em agosto, destacaram-se os embarques para União Europeia e Rússia. Segundo a Abiec, os resultados reforçam a competitividade da carne bovina brasileira no mercado internacional. A entidade destaca que, mesmo com oscilações em alguns destinos, o cenário geral se mantém positivo.