Resumo da notícia
- O Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) assinarão acordo comercial em 16 de setembro no Rio de Janeiro, durante reunião de chanceleres, com presidir do chanceler Mauro Vieira.
- O pacto concede ao Mercosul acesso privilegiado aos mercados da Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, países com elevado poder de compra e economias robustas.
- As negociações começaram em 2017 e envolveram 14 rodadas até a conclusão dos termos em julho de 2024, fortalecendo parcerias e modernizando acordos regionais.
- A presidência temporária do Brasil no Mercosul foca na consolidação da união aduaneira, diversificação de parcerias e apoio à adesão plena da Bolívia ao bloco.
O Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) firmarão seu acordo comercial no próximo dia 16 de setembro. A cerimônia de assinatura acontecerá no Rio de Janeiro, durante a reunião de chanceleres do bloco sul-americano.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou a informação em nota oficial. O chanceler Mauro Vieira presidirá o evento. O Brasil comanda atualmente a presidência temporária do Mercosul.
O acordo concede ao Mercosul acesso privilegiado a um mercado de quatro países europeus. A lista inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Estas nações possuem algumas das populações com maior poder de compra do mundo.
- Produção de laranja cai para 306,7 milhões de caixas
- Brasil-China: relação comercial lidera geração de empregos
As tratativas para este pacto começaram em Buenos Aires, em junho de 2017. As partes realizaram 14 rodadas de negociação até concluírem os termos em julho de 2024.
Um bloco de economias robustas
Criada em 1960, a EFTA reúne economias fortíssimas. Seu Produto Interno Bruto (PIB) combinado chega a US$ 1,4 trilhão. O bloco representa um mercado consumidor de alto valor para produtos do Mercosul.
Em termos de riqueza individual, Liechtenstein é o segundo país mais rico do mundo. Sua renda per capita anual é de US$ 186 mil. A Suíça aparece em quarto lugar, com US$ 104,5 mil por pessoa. Noruega e Islândia também figuram no topo deste ranking global.
Foco da presidência brasileira
O comunicado do Itamaraty destacou os objetivos do Brasil no Mercosul. A presidência temporária busca consolidar a união aduaneira e diversificar parcerias. A modernização dos acordos regionais é outra meta central em um cenário internacional complexo.
O governo brasileiro também enfatizará o apoio à adesão plena da Bolívia ao bloco.
Com informações da Agência Brasil.