Resumo da notícia
- A oferta de mandioca continuou limitada devido ao baixo interesse na comercialização das raízes do primeiro ciclo, impactando todas as regiões monitoradas pelo Cepea.
- A colheita enfrentou dificuldades por conta do clima seco e menor rentabilidade, o que chegou a interromper os trabalhos no campo.
- Os preços da mandioca subiram 4,3% na semana, alcançando R$ 487,54 por tonelada, a maior alta semanal desde outubro de 2021.
- O processamento nas fecularias caiu 8% na última semana e a ociosidade industrial atingiu 60,8% da capacidade instalada, refletindo a menor produção.
A oferta de mandioca permaneceu restrita na última semana em todas as regiões monitoradas pelo Cepea. Os pesquisadores explicam que o cenário está ligado ao baixo interesse na comercialização de raízes de primeiro ciclo.
A menor rentabilidade e o clima seco dificultaram a colheita e chegaram a interromper os trabalhos no campo.
Com isso, os preços avançaram e registraram a maior alta semanal desde outubro de 2021.
- Produção de laranja cai para 306,7 milhões de caixas
- 10 picapes mais vendidas no Brasil; Hilux lidera, chinesas tropeçam
Preços
Entre 8 e 12 de setembro, a média nominal a prazo da tonelada posta fecularia alcançou R$ 487,54, o maior valor em oito semanas. O aumento foi de 4,3% frente ao período anterior.
O esmagamento de mandioca nas fecularias foi estimado em 43,7 mil toneladas, queda de 8% frente à semana anterior.
Na primeira quinzena, o volume processado ficou 20% abaixo do registrado em igual período de agosto.
A ociosidade industrial aumentou e atingiu média de 60,8% da capacidade instalada.