Resumo da notícia
- Os preços do algodão em pluma no Brasil continuam em queda devido à pressão do mercado externo, câmbio desfavorável e paridade de exportação no nível mais baixo desde dezembro de 2020.
- Na Bolsa de Nova York, os contratos de algodão estão em patamares baixos, enquanto o dólar registra sua menor cotação desde meados de 2024, influenciando negativamente os preços internos.
- A expectativa de uma safra recorde de algodão, estimada em 4 milhões de toneladas pela Conab, e a demanda doméstica limitada contribuem para a retração dos valores no mercado brasileiro.
- Na primeira quinzena de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ caiu 6%, alcançando o menor valor nominal desde julho de 2023, refletindo a pressão contínua sobre os preços do algodão.
Os preços do algodão em pluma seguem enfraquecidos no Brasil, segundo levantamento do Cepea. A pressão vem do mercado externo e do câmbio.
Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), os contratos estão em patamares baixos. Já o dólar registra a menor cotação desde meados de 2024.
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Além disso, a paridade de exportação recuou para níveis de dezembro de 2020. Pesquisadores destacam que esse cenário pressiona ainda mais os valores internos. A expectativa de safra recorde e a demanda doméstica limitada reforçam a tendência de queda. Assim, as cotações continuam em retração no mercado brasileiro.
Na primeira quinzena de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em oito dias, caiu 6% e fechou a R$ 3,6703 por libra-peso no dia 15. No dia 12, o indicador registrou R$ 3,6590 por libra-peso, o menor valor nominal desde 6 de julho de 2023.
No campo, a colheita da safra 2024/25 caminha para o fim. Segundo a Conab, a produção deve atingir 4 milhões de toneladas, 9,7% acima da anterior.