Resumo da notícia
- Os preços do feijão preto e carioca permanecem elevados, com valores em algumas regiões atingindo os maiores níveis desde abril de 2025, impulsionados pela demanda ativa e estoques limitados.
- O feijão preto teve as maiores altas no período, enquanto produtores iniciam a semeadura da 1ª safra 2025/26, com 8,3% da área plantada até 20 de setembro.
- A Conab projeta queda de 6% na produção da 1ª safra, mas prevê aumento na 2ª e 3ª safras, totalizando uma produção nacional de 3,1 milhões de toneladas, 0,8% maior que a temporada anterior.
- No campo, a atenção está na semeadura e no mercado firme, enquanto a Epagri desenvolve armadilha para caramujos e o café de açaí fortalece agricultores e atrai consumidores.
Os preços do feijão preto e do carioca seguem firmes em quase todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em algumas praças, os valores atuais são os maiores desde abril de 2025.
Segundo o Cepea, a demanda relativamente ativa por lotes de melhor qualidade impulsionou a valorização. Esse movimento ocorre em cenário de pós-colheita, com estoques limitados e vendedores mais retraídos.
- Epagri desenvolve armadilha inovadora para combater caramujos em plantações de arroz
- Café de açaí fortalece agricultores e conquista consumidores
O feijão preto liderou os aumentos e registrou as maiores altas no período. No campo, a atenção se volta ao início da semeadura da 1ª safra 2025/26.
Até 20 de setembro, os produtores semearam 8,3% da área estimada, segundo a Conab. A estatal prevê 998,6 mil toneladas na 1ª safra, queda de 6% frente à temporada anterior. Para a 2ª safra, a estimativa é de 1,4 milhão de toneladas, alta de 3,6%. A 3ª safra pode alcançar 702,7 mil toneladas, avanço de 6%.
Assim, a produção total das três safras pode atingir 3,1 milhões de toneladas. Esse volume representa ligeira alta de 0,8% em relação a 2024/25.