Resumo da notícia
- As chuvas de setembro estimularam a floração do café arábica no Sudeste, indicando bom potencial produtivo para a safra 2026/27, especialmente em áreas irrigadas.
- A continuidade das chuvas é crucial para evitar o abortamento das flores e assegurar a formação dos frutos nas lavouras de sequeiro.
- A safra 2026/27 é vista como fundamental para recompor os estoques globais, após a safra 2025/26 decepcionar na qualidade do beneficiamento.
- Riscos de queda no potencial produtivo aumentam a volatilidade dos preços e preocupam o mercado cafeeiro.
As chuvas de setembro trouxeram ânimo aos cafeicultores brasileiros e devem impulsionar o desenvolvimento da safra 2026/27. Pesquisadores do Cepea explicam que produtores aguardam a abertura das flores nas lavouras de arábica no Sudeste.
Até o fim do mês, alguns talhões já apresentavam floração inicial. A expectativa é que a maioria floresça em outubro. Nas áreas irrigadas, colaboradores do Cepea relatam florada significativa, sinalizando bom potencial produtivo para a próxima safra. Em lavouras de sequeiro, o avanço da floração ocorre de forma mais lenta e depende da continuidade das chuvas.
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A permanência das precipitações é essencial para evitar o abortamento das flores já abertas e garantir a formação dos frutos. Segundo o Cepea, a safra 2026/27 é aguardada como alternativa para recompor estoques globais de café.
A temporada 2025/26 decepcionou no beneficiamento dos lotes, aumentando a pressão sobre a produção futura. Por isso, qualquer risco de queda no potencial produtivo preocupa o mercado e amplia a atual volatilidade dos preços.