Resumo da notícia
- A onça-pintada, maior felino das Américas, foi registrada em raro momento de descanso no Pantanal, revelando seu lado tranquilo e delicado.
- Esse predador de topo é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas locais, destacando-se como uma caçadora habilidosa e forte.
- Sua mordida poderosa pode perfurar cascos de jacarés e tartarugas, além de ser capaz de nadar longas distâncias.
- O registro faz parte do monitoramento da fauna na RPPN Sesc Pantanal, realizado em parceria com instituições como Museu Nacional e universidades.
A onça-pintada, maior felino das Américas e predador de topo, também precisa descansar. Em um raro flagrante no Pantanal, foi registrado o despertar dessa gigante, mostrando seu lado tranquilo e delicado.
Esse felino exerce papel essencial no equilíbrio dos ecossistemas. É uma caçadora habilidosa, capaz de nadar longas distâncias, e sua mordida destaca-se entre as mais fortes do reino animal, capaz de perfurar cascos de jacarés e tartarugas.
Apesar da força e imponência, a onça-pintada também tem momentos de descanso na mata para recuperar energia e continuar sua jornada. Esse registro faz parte do monitoramento da fauna na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, realizado pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal em parceria com o Museu Nacional, UFRJ, UFRGS e o Grupo de Estudos em Vida Silvestre (GEVS).
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Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal é a maior reserva natural privada do Brasil. Ela esta localizada no Pantanal mato-grossense, com uma área de 108 mil hectares. Criada em 1997 pelo Sistema CNC-Sesc-Senac, a RPPN desempenha um papel crucial na conservação da biodiversidade local. Abrigando espécies ameaçadas de extinção como onça-pintada, lobo-guará e tamanduá-bandeira.
A reserva possui reconhecimentos internacionais importantes. Foi designada como Sítio Ramsar, identificando-a como uma área úmida de importância global. E também como Zona Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal, títulos que ressaltam seu valor ecológico e científico. A RPPN contribui de forma significativa para a purificação da água, regulação climática e adaptação às mudanças climáticas, além de proteger milhares de espécies de fauna e flora.
A gestão da RPPN inclui ações intensivas de monitoramento, prevenção e combate a incêndios florestais, que contam com tecnologia de ponta e brigada especializada. Guardas-parques locais, muitos nascidos na região, atuam na conservação da área e no apoio a pesquisas nacionais e internacionais. Que buscam aprofundar o conhecimento sobre o Pantanal e seus ecossistemas.
Esse projeto integra o Polo Socioambiental Sesc Pantanal e envolve parcerias com instituições como o Museu Nacional, UFRJ, UFRGS e o Grupo de Estudos em Vida Silvestre (GEVS). Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e proteção ambiental.