Resumo da notícia
- A liquidez no mercado interno de feijão está baixa, com preços em queda, especialmente para o feijão carioca, devido ao baixo interesse dos compradores.
- Compradores evitam feijões com impurezas e umidade alta, enquanto produtores com feijão “extra” preferem armazenar aguardando melhor preço.
- No feijão preto, a oferta elevada nas indústrias mantém os preços baixos, e produtores vendem apenas por necessidade financeira ou para liberar espaço.
- Até 18 de outubro, 22,6% da área prevista para a primeira safra de feijão foi semeada, com quase 15% das lavouras em situação de emergência, segundo dados da Conab.
A liquidez do mercado interno de feijão segue reduzida, e os preços continuam em queda. Os pesquisadores do Cepea apontam que o baixo interesse de compra pressiona especialmente o feijão carioca.
Os compradores evitam lotes com impurezas, matérias estranhas e umidade elevada, mesmo quando os grãos apresentam boa coloração. Já os produtores com feijão classificado como “extra” preferem manter os volumes armazenados, aguardando melhores cotações.
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No caso do feijão preto, a ampla oferta de estoques nas indústrias mantém os valores em baixa. Do lado dos produtores, muitos limitam as vendas neste período de entressafra, negociando apenas por necessidade financeira ou para liberar espaço nos armazéns.
No campo, dados da Conab indicam que, até 18 de outubro, a semeadura da primeira safra brasileira de feijão atingia 22,6% da área prevista. Quase 15% das lavouras estavam em situação de emergência. Outras 64,8% seguiam em desenvolvimento vegetativo; 7,6%, em floração; 7,1%, em enchimento de grãos; e 5,9%, em maturação.