Iniciativa já restaurou 280 mil hectares e prepara expansão internacional
Divulgação: Syngenta

O chão rachado volta a respirar. No norte do Brasil, antigas pastagens degradadas ganham verde e produtividade, e o mundo começa a notar.

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Durante a COP30, em Belém (PA), o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) reconheceu o programa REVERTE®, da Syngenta, como a melhor iniciativa global em Transformação da Agricultura e Sistemas Alimentares. Um título de peso. Um reconhecimento construído em campo, hectare por hectare.

Lançado em 2019, o REVERTE nasceu com um propósito ambicioso: recuperar terras degradadas sem tocar na vegetação nativa. Simples? Nem tanto. Mas possível  e lucrativo. A estratégia é clara: oferecer aos produtores acesso a crédito, consultoria agronômica e tecnologia, sempre dentro de critérios socioambientais rigorosos.

Os resultados impressionam. Mais de 280 mil hectares já foram restaurados em 11 estados e três biomas brasileiros. E os números contam a história: 92% das fazendas viram o rendimento crescer já no segundo ano, com alta média de 9%.

Orgulho

Petra Laux, diretora de sustentabilidade do Syngenta Group, não esconde o orgulho: o REVERTE, diz ela, “é uma das iniciativas mais ambiciosas do mundo para restaurar terras agrícolas”. A meta? Um milhão de hectares recuperados até 2030.

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O coração do programa bate na agricultura regenerativa; rotações de culturas, plantio direto, uso de cobertura verde. Técnicas simples, mas poderosas, que devolvem carbono ao solo e estabilidade ao clima.

A origem do REVERTE foi o Cerrado, bioma de imensidão quase europeia e dezenas de milhões de hectares de áreas degradadas. Desde 2021, o Itaú BBA aderiu à causa como parceiro financeiro, abrindo linhas de crédito específicas para produtores engajados em práticas sustentáveis.

Agora, o programa cruza fronteiras. A Syngenta iniciou em 2025 um novo projeto no Paraguai, levando a experiência brasileira aos produtores do Chaco e do leste do país.

No campo, a narrativa é outra. Terra que antes cansava, hoje floresce. E a agricultura brasileira mostra, mais uma vez, que regenerar é o futuro, e que esse futuro já começou.