Resumo da notícia
- Os Estados Unidos eliminaram a sobretaxa de 40% sobre o café em grão em 20 de dezembro, após ter retirado em novembro a tarifa de 10%, impulsionando o setor exportador brasileiro, segundo o Cepea.
- A retirada da tarifa visa aumentar a competitividade do café brasileiro no mercado americano, mas o café solúvel ainda mantém sobretaxa de 50%, gerando negociações entre os países.
- O mercado aguardava a medida devido à lentidão nos embarques da safra atual, que gerava preocupação sobre a perda de mercado para concorrentes.
- Os preços do café permanecem firmes, sustentados pela baixa oferta e estoques globais reduzidos, e a retirada da tarifa deve fortalecer as exportações brasileiras nos próximos meses.
Os Estados Unidos retiraram o café da lista de produtos com sobretaxa de 40% no último dia 20. Antes disso, em 14 de novembro, o governo norte-americano já havia eliminado a tarifa de 10% aplicada em abril deste ano. A decisão animou o setor exportador brasileiro, segundo pesquisadores do Cepea.
Além disso, o mercado aguardava a medida com expectativa devido à lentidão nos embarques da safra atual.Até então, o ritmo mais fraco gerava preocupação com a possível perda de mercado para países concorrentes.
- Trump elimina tarifas de fertilizantes e provoca queda imediata nos preços
- Algas marinhas podem revolucionar a alimentação global até 2032
Agora, com a isenção, o setor projeta maior competitividade do café brasileiro no mercado norte-americano. Porém, a liberação não alcançou todos os produtos do setor. O café em grão ficou isento, mas o café solúvel manteve sobretaxa de 50%. Os Estados Unidos seguem entre os principais destinos do café solúvel brasileiro.Por isso, representantes dos dois países continuam negociando a inclusão do produto na lista de isenções.
Enquanto isso, os preços do café seguem firmes nos mercados interno e externo. Segundo o Cepea, a baixa oferta e os estoques globais reduzidos sustentam as cotações.Ainda assim, analistas avaliam que a retirada da tarifa fortalece as exportações brasileiras nos próximos meses.