Resumo da notícia
- A falta de novos anúncios de compras da China pressiona os preços da soja em Chicago, que recuaram 0,80%, refletindo a espera por sinais concretos de demanda do país asiático.
- No Brasil, o plantio da soja avança, com 86% da área semeada, superando a média dos últimos cinco anos, o que mantém a oferta futura elevada e limita alta nos preços internacionais.
- Trigo e milho também fecharam em baixa na bolsa de Chicago, influenciados por realização de lucros e expectativa de safra robusta nos EUA, mantendo pressão baixista nos preços desses grãos.
A falta de novos anúncios de compras da China pressiona os preços da soja na bolsa de Chicago. Por isso, os contratos para janeiro voltaram a registrar queda nesta quarta-feira (3). A soja recuou 0,80% e fechou cotada a US$ 11,1575 por bushel. Segundo analistas, o mercado aguarda sinais concretos de compra por parte da China. Enquanto isso, a ausência de negócios mantém o viés de baixa para os preços internacionais.
No Brasil, o avanço do plantio reduz parte das incertezas do mercado. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura já alcança 86% da área prevista. Esse percentual, portanto, supera a média dos últimos cinco anos, de 84,4%. Com isso, a oferta futura segue elevada e limita reações nos preços da soja.
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Trigo fecha em leve baixa
O trigo também encerrou o pregão em queda na bolsa de Chicago. Os investidores realizaram lucros após a valorização registrada na sessão anterior. Dessa forma, os contratos para março recuaram 0,51%.
O cereal fechou cotado a US$ 5,3825 por bushel. Apesar disso, o mercado segue atento aos próximos desdobramentos da demanda global.
Milho perde força em Chicago
O milho devolveu quase todos os ganhos da sessão anterior na bolsa de Chicago. Assim, os contratos para março fecharam em baixa nesta quarta-feira (3). O cereal caiu 1,48% e encerrou o dia cotado a US$ 4,3150 por bushel.
Além disso, o mercado não registrou mudanças relevantes no cenário de oferta e demanda. Consequentemente, as projeções seguem indicando preços pressionados para o milho. A expectativa de uma safra robusta nos Estados Unidos em 2025/26 reforça esse movimento.