Os preços da laranja continuam em alta, apesar da queda na demanda devido às temperaturas mais baixas. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a baixa disponibilidade da fruta para o mercado in natura mantém as cotações elevadas. Na parcial desta semana, de segunda a quinta-feira, a média da laranja pera na árvore atingiu R$ 86,99 por caixa de 40,8 kg, representando um aumento de 2,75% em comparação com o período anterior.
Preço da lima ácida tahiti cai 13,32%
A lima ácida tahiti também enfrenta desafios no mercado, além da laranja pera. O levantamento do Cepea, a qualidade limitada das frutas disponíveis tem afastado compradores, resultando em pressão sobre os valores. Entre segunda e quinta-feira, a variedade foi negociada a R$ 30,64 por caixa de 27 kg, colhida, o que representa uma queda de 13,32% em relação à semana anterior.
O mercado de frutas cítricas está em geral com os preços em alta. Sendo assim, a disponibilidade e a qualidade influenciam diretamente as cotações. A laranja pera continua valorizada pela baixa oferta. Entretanto, a lima ácida tahiti. A lima sofre com a queda na procura devido à qualidade inferior das frutas disponíveis.
Perspectivas futuras
Os produtores e comerciantes devem se preparar para possíveis variações nas cotações, à medida que o mercado de frutas cítricas avança. Nesse sentido, a baixa disponibilidade de laranja pode continuar a sustentar preços elevados, enquanto melhorias na qualidade da lima ácida tahiti serão essenciais para recuperar seu valor no mercado. Além disso, um outro ponto a ser analisado são os grandes desafios do setor da citricultura; o clima. Sendo assim, os produtores enfrentam problemas como cancro cítrico e o greening que é a pior doença dos pomares. O Agro em Campo segue acompanhando com atenção o desenvolvimento dessas culturas, uma vez que o Brasil é o maior produtor global de suco de laranja e consequentemente maior exportador do produto.
1 comentário
O agro está é sabotando o governo com a elevação dos preços, seja pela retenção dos produtos, seja pela preferência à exportação. De outra forma, como explicar que o maior produtor global pratique preços tão elevados no próprio território?