Governo publica a Portaria Interministerial Mapa/MRE nº 18, que oficializa a criação de 11 novos postos de adidos agrícolas em representações diplomáticas brasileiras no exterior. Os novos escritórios serão estabelecidos na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (abrangendo também a União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (com Brunei), Nigéria e Turquia.
Com essa expansão, o Brasil passará a contar com sete adidos agrícolas na África, fortalecendo laços com parceiros econômicos estratégicos e abrindo portas para mercados potenciais. Essa medida visa ampliar as oportunidades para o agronegócio brasileiro em mercados internacionais.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a relevância desse avanço. “As novas adidâncias refletem o reconhecimento da importância do agronegócio e sua maior inserção no mercado internacional. Com esses novos postos, iremos maximizar as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, especialmente com a abertura de novos mercados.”
Em julho, o Governo Federal já havia autorizado, por meio de Decreto presidencial, a ampliação de 29 para 40 postos de adidos agrícolas. Foi a maior expansão desde a criação da função, em 2008. A ampliação visa atender à crescente demanda do setor por representação em mercados estratégicos.
A importância dos adidos agrícolas
Os adidos agrícolas são responsáveis por assessorar as representações diplomáticas, promovendo o agronegócio brasileiro. Eles identificam oportunidades de comércio, investimentos e cooperação, além de estabelecerem diálogos com atores do setor público e privado, academia e sociedade civil.
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Atualmente, o Brasil possui adidos agrícolas em países como África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido, Rússia, entre outros. Com as novas adições, o Brasil reforça sua presença global no agronegócio, buscando expandir sua influência em mercados estratégicos e fortalecer a competitividade do setor.