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    As larvas que comem plástico descobertas na África

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte18/11/2024
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    Foto: Fathiya Khamis
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    Uma nova descoberta empolgante no combate à poluição plástica foi feita por cientistas do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos (icipe) no Quênia: as larvas as larvas-da-farinha queniana (Alphitobius diaperinus) são capazes de consumir e degradar poliestireno, um dos plásticos mais problemáticos, amplamente utilizado em embalagens de alimentos e eletrônicos. Esta é a primeira vez que uma espécie de inseto nativa da África demonstra essa capacidade.

    O poliestireno, conhecido popularmente como isopor, é um material plástico durável e difícil de decompor. Métodos tradicionais de reciclagem, como processamento químico e térmico, são caros e podem gerar poluentes. Isso motivou a exploração de métodos biológicos para gerenciar esse resíduo persistente.

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    Os pesquisadores descobriram que as larvas-da-farinha, ou larvas de tenébrio, conseguem não apenas mastigar o poliestireno. Mas também abrigam bactérias em seus intestinos que auxiliam na degradação desse material. Durante um experimento que durou mais de um mês, as larvas foram alimentadas com uma dieta composta apenas por poliestireno, apenas farelo (um alimento denso em nutrientes) ou uma combinação dos dois. Os resultados mostraram que as larvas alimentadas com a mistura de poliestireno e farelo conseguiram consumir até 11,7% do poliestireno total durante o período do teste.

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    A análise das bactérias intestinais revelou mudanças significativas na composição bacteriana dependendo da dieta das larvas. Essas bactérias são conhecidas por produzir enzimas capazes de digerir plásticos sintéticos, indicando que elas desempenham um papel crucial na degradação do poliestireno.

    Dieta equilibrada ajuda até as larvas

    A pesquisa destaca a importância de uma dieta equilibrada para a eficiência das larvas na degradação do plástico. Embora a dieta composta apenas por poliestireno sustentasse a sobrevivência das larvas, não fornecia nutrientes suficientes para que elas fossem eficazes na quebra do material plástico.

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    Com os níveis de poluição plástica atingindo níveis críticos em vários países africanos, essa descoberta oferece uma solução promissora para o gerenciamento de resíduos plásticos. A equipe de pesquisa planeja isolar as bactérias específicas envolvidas na degradação do poliestireno e examinar suas enzimas para potencialmente desenvolver soluções microbianas personalizadas para o tratamento de resíduos plásticos em larga escala.

    A capacidade das larvas-da-farinha queniana sugere que elas podem desempenhar um papel importante na redução natural de resíduos. Especialmente para plásticos, que são resistentes aos métodos convencionais de reciclagem. Com mais estudos, os cientistas esperam ampliar essa pesquisa para incluir outros tipos de plásticos. E também explorar a viabilidade da produção em larga escala das enzimas envolvidas na degradação do plástico.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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