Os preços do milho iniciaram 2025 em alta, segundo levantamento do Cepea. O aumento da demanda e a retração de vendedores impulsionam o movimento. Mesmo com o início da colheita das safras de verão de milho e soja, as cotações seguem firmes.
Consumidores esperavam que a colheita trouxesse maior oferta, já que muitos produtores precisariam liberar espaço nos armazéns. No entanto, produtores estão priorizando os trabalhos no campo e não demonstram urgência em vender. Com isso, a oferta no mercado spot permanece limitada.
Soja: colheita começa no Brasil e preços recuam
A colheita da safra recorde de soja 2024/25 começou em diversas regiões do Brasil, com produtores otimistas. Esse cenário pressionou os preços da oleaginosa, conforme aponta o Cepea.
Apesar da queda, fatores como a menor oferta da Argentina e as incertezas no mercado internacional limitaram o recuo. O dólar e possíveis mudanças na política comercial dos Estados Unidos, como taxas de importação e exportação, também influenciaram.
No mercado físico nacional, a última semana foi marcada por maior liquidez, principalmente para completar cargas de contratos a termo.
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Feijão: mais oferta e qualidade marcam início do ano
A colheita da primeira safra de feijão avança no Brasil, com oferta crescente e qualidade superior. O Sul, especialmente o Paraná, concentra os trabalhos, que devem se intensificar nas próximas semanas em Minas Gerais e Goiás.
Produtores monitoram o clima, fator decisivo para a qualidade dos grãos. Chuvas acima da média em regiões do Sudeste e Centro-Oeste preocupam agricultores com lavouras no fim do ciclo.
Em relação aos preços, o Cepea identificou variações regionais no feijão carioca. Ou seja, a qualidade dos grãos e a demanda influenciam os valores de forma distinta em cada praça.