Os contratos da soja para maio encerraram o pregão na Bolsa de Chicago a US$ 9,98 por bushel. Ou seja, esse foi o menor valor desde 9 de janeiro. Em geral, a pressão veio das preocupações com o impacto das mudanças tarifárias dos Estados Unidos no comércio agrícola. Nesta segunda-feira (3), o presidente Donald Trump confirmou a aplicação de sanções a produtos importados do México e do Canadá. Ele também anunciou tarifas sobre importações da China.
Colheita da soja
A colheita de soja no Brasil avançou e atingiu 50% da área até 27 de fevereiro, segundo a AgRural. O percentual supera os 39% registrados na semana anterior e os 48% do mesmo período em 2019.
Milho
Ao mesmo tempo, os contratos futuros do milho caíram 2,82% e fecharam a US$ 4,56 por bushel em Chicago. O aumento da oferta global pressionou os preços. Nos Estados Unidos, os agricultores devem expandir a área plantada em 4,2% nesta primavera. A estimativa é que o plantio chegue a 94,6 milhões de acres. O clima favorável, os baixos preços do feno e a realocação de soja, trigo e sorgo incentivam esse crescimento, segundo consultorias norte-americanas.
Trigo
Os contratos de trigo para maio recuaram 1,44% e encerraram a sessão a US$ 5,47 por bushel. A recente desvalorização do dólar e as preocupações com as condições das lavouras nos Estados Unidos e na região do Mar Negro deram suporte aos preços nos últimos dias. No entanto, os papéis sofreram ajustes. As incertezas sobre possíveis retaliações às exportações agrícolas dos EUA continuam, conforme apontou a Trading Economics.
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