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Home » Conheça a batata-doce que combate à fome no Semiárido pernambucano
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Conheça a batata-doce que combate à fome no Semiárido pernambucano

Luna AmaroPor Luna Amaro19/08/2024
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Foto: Divulgação - Embrapa
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A batata-doce CIP BRS Nuti desempenha um papel central no projeto “Nas Ramas da Esperança”, que visa melhorar a segurança alimentar no Semiárido pernambucano. Desde 2022, o projeto já distribuiu mais de 500 mil mudas, beneficiando 10 mil agricultores em 72 instituições de 153 municípios em 11 estados.

Projeto premiado

No final de julho, o projeto venceu a categoria Desenvolvimento Social na 6ª edição do Prêmio Espírito Público. Segundo o professor Erbs Cintra, do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertaoPE), esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho que teve início em 2010. Em resumo, ele buscava cultivares resistentes às condições da região e que fossem alimentos biofortificados. A parceria com a Rede Biofort, coordenada pela Embrapa, possibilitou a validação de materiais de batata-doce no IFSertãoPE, em Petrolina (PE).

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Em 2021, com recursos da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), o projeto foi formalizado. Cintra explica que a pandemia acentuou a vulnerabilidade dos agricultores próximos ao IFSertãoPE. A Embrapa forneceu cultivares de batata-doce, e a CIP BRS Nuti foi bem aceita pelos agricultores.

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Lançada há três anos pela Embrapa Hortaliças, em parceria com o Centro Internacional de la Papa (CIP), do Peru, a batata-doce CIP BRS Nuti se destaca por sua cor alaranjada, rica em betacaroteno. O pesquisador da Embrapa Hortaliças, Alexandre Mello, coordenou as etapas de avaliação e lançamento da cultivar no Brasil. Ele afirma que o projeto tem proporcionado acesso a essa cultivar, que, além de biofortificada, ao mesmo tempo apresenta ótimo desempenho no Nordeste.

Após a aprovação dos agricultores, o próximo passo foi multiplicar as ramas da CIP BRS Nuti e divulgar suas qualidades em eventos. A cultivar se destacou pela alta produtividade, tolerância à seca e doenças, além de seu alto valor nutritivo. A agricultora Marlene Conceição, do assentamento Água Viva II, em Petrolina, participa do projeto há três anos e elogia os benefícios da cultivar.

Foto: Divulgação – Embrapa

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Desempenho da batata-doce

No Semiárido pernambucano, a CIP BRS Nuti apresenta ciclo precoce de 90 a 110 dias, baixa demanda hídrica e produtividade de 30 a 35 toneladas por hectare. Cintra destaca que as ramas da cultivar se desenvolvem rapidamente, reduzindo a necessidade de capina. Em áreas experimentais do IFSertãoPE, a cultivar alcançou 60 toneladas por hectare.

O projeto também impulsiona a criatividade dos agricultores. Alguns apicultores estão produzindo mel das flores da CIP BRS Nuti, cujo ciclo de floração dura cerca de 30 a 32 dias, tempo suficiente para a produção de mel.

Comercialização

O Nordeste é a região que mais consome batata-doce no Brasil. Além do consumo fresco, a CIP BRS Nuti pode ser usada na produção de bolos e biscoitos, agregando valor à produção dos agricultores. A expectativa é que, em 2024, as primeiras entregas para escolas de Petrolina sejam realizadas, impulsionadas pela Lei Nº 3.657, de 17/10/2023, que inclui os alimentos do projeto na merenda escolar.

Além da batata-doce, o projeto diversifica a produção com cultivares de macaxeira, milho e feijão biofortificados, por exemplo. Ou seja, essa diversificação visa melhorar a alimentação e evitar a proliferação de pragas. Nos últimos anos, o projeto “Nas Ramas da Esperança” já conquistou diversos prêmios.

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