Os preços do milho estão em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A colheita da segunda safra em ritmo mais adiantado este ano elevou a oferta do cereal em muitas praças, como Paraná e Mato Grosso.
Parte dos produtores de milho está mais flexível nas negociações de novos lotes, mas demandantes limitam as compras, priorizando o recebimento do milho já adquirido antecipadamente. Além disso, a disponibilidade global na atual temporada está elevada, tendo em vista as maiores produções nos Estados Unidos e na Argentina.
Mesmo com a valorização do dólar, não foi suficiente para conter os recuos do grão no spot. O avanço da moeda norte-americana pode elevar a paridade de exportação e permitir altas nas cotações internas.
Dolár em alta
A recente valorização do dólar, que atingiu seu nível mais alto frente ao real em cerca de 18 meses, está influenciando o mercado de milho, em Mato Grosso. Este movimento ocorre durante uma colheita acelerada da segunda safra, antecipando o período tradicional de exportações mais intensas.
Portanto, especialistas do setor acreditam que os embarques de milho brasileiro não devem superar as expectativas em junho. Sendo assim, analistas preveem que o aumento significativo nas exportações deve ocorrer entre julho e agosto, quando os portos mudam seu foco da soja para o milho.