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    Nuvem de poeira e fumaça toma conta do céu no interior de São Paulo

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/08/2024Atualizado:24/08/2024
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    Uma densa nuvem de poeira e fumaça tem envolvido o céu do interior de São Paulo, criando uma atmosfera opressiva e preocupante para os moradores. As intensas queimadas que assolam a região, principalmente em áreas rurais, estão diretamente causando essa situação. As queimadas, comuns nesta época do ano devido à seca prolongada e ao uso do fogo como prática agrícola, têm se intensificado. Além disso, a fumaça gerada é carregada pelo vento, formando uma cortina que cobre vastas áreas.

    Nesta tarde sábado, uma densa nuvem de poeira e fumaça tem dominado o céu do interior de São Paulo, especialmente nas regiões de Ribeirão Preto e arredores. O fenômeno é resultado de queimadas que se intensificaram devido às condições climáticas adversas, como a seca prolongada e as altas temperaturas que afetam a agricultura local.

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    A nuvem de fumaça tem causado um aumento nos atendimentos médicos relacionados a doenças respiratórias, como bronquite e asma. As autoridades de saúde pública estão alertando a população para os riscos associados à inalação de fumaça, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças e idosos.

    Prejuízo em todos os setores

    A combinação de fumaça e poeira suspensa no ar reduziu significativamente a visibilidade, afetando não apenas o tráfego nas estradas, mas também a qualidade do ar. Em várias cidades, os moradores relatam dificuldades respiratórias e irritações nos olhos, agravadas pela baixa umidade e altas temperaturas. As autoridades de saúde têm alertado a população para os riscos, especialmente para crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios crônicos, como asma e bronquite.

    O agronegócio, principal motor econômico da região, também sofre os impactos.  A fuligem que se deposita sobre as lavouras pode prejudicar a qualidade dos produtos. Enquanto a falta de chuvas dificulta o controle das queimadas e a recuperação das áreas afetadas., Além disso, plantações e pastagens atingidas pelas chamas, geram prejuízos consideráveis aos produtores.

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    Além do impacto direto na produtividade agrícola, a poluição atmosférica também pode interferir nas atividades de polinização e prejudicar a saúde dos animais. Em algumas áreas, as queimadas têm atingido tamanha intensidade que matam gado e outros animais de criação.

    Governo se mobiliza

    As autoridades locais têm se mobilizado para combater os focos de incêndio, mas a situação continua crítica, com novos focos surgindo a cada dia. A expectativa é de que, com a chegada de chuvas previstas para as próximas semanas, a situação comece a melhorar. Até lá, a população do interior de São Paulo enfrenta um cenário difícil, em que o céu encoberto por fumaça e poeira se tornou uma lembrança constante da destruição causada pelas queimadas.

    O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) realizou um sobrevoo na manhã deste sábado (24) sobre regiões do interior de São Paulo atingidas por incêndios ocorridos na sexta-feira (23).

    A nuvem de poeira e fumaça que toma conta do céu no interior de São Paulo é um alerta sobre os desafios enfrentados pela agricultura e pela saúde pública na região. Com a combinação de fatores climáticos e práticas inadequadas, é crucial que medidas eficazes sejam implementadas para proteger as lavouras e garantir a saúde da população. Além disso, a conscientização e a adoção de práticas sustentáveis são fundamentais para enfrentar esse problema e preservar o meio ambiente.

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    PAM – Programa de Aúxulio Mútuo

    O PAM é um programa que coordena ações para combater incêndios e minimizar riscos. Almir Torcato, gestor executivo da Canaoeste, explicou que a associação oferece aos membros um sistema de monitoramento via satélite. “Combatemos os incêncios com um plano integrado entre os produtores, utilizando informações de satélite. Monitoramos as propriedades dos associados e áreas públicas”, destacou Torcato.

    Queimadas mudam o cenário no interior de São Paulo

    Ele enfatizou que os produtores não têm interesse em incendiar suas plantações, uma prática abandonada desde 2017, quando o setor passou a adotar a colheita mecanizada. “O setor não mede esforços para combater os focos de incêndio, que prejudicam o meio ambiente e causam enormes prejuízos financeiros”, acrescentou.

    Torcato alertou para as condições climáticas que favorecem a proliferação de incêndios nesta época do ano. Além disso, ele destacou a necessidade de conscientização da população, especialmente sobre evitar o descarte de cigarros e a realização de churrascos em áreas próximas às plantações.

    Queimadas

    A Canaoeste emitiu uma nota de repúdio aos incêndios criminosos que vêm afetando propriedades rurais na região. No documento, a associação reforça que os produtores e usinas não são responsáveis pelos incêndios. Desde o protocolo “Etanol Mais Verde”, firmado em 2017, o setor se comprometeu com a preservação ambiental e a eliminação das queimadas como método de colheita.

    A associação também explicou os impactos dos incêndios nas lavouras de cana. “Um canavial atingido pelo fogo pode se deteriorar em poucos dias. Resultando em perda da qualidade dos açúcares, aumento de impurezas e decomposição dos tecidos vegetais, tornando a cana inadequada para o processamento industrial”, afirmou.

    Além disso, os incêndios ainda geram prejuízos econômicos diretos aos produtores, além de implicações legais. Em resumo, as multas podem variar de R$ 1.000,00 a R$ 7.000,00 por hectare queimado. Sem contar a obrigação de reparação dos danos ambientais e a responsabilização criminal.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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