O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e da cerimônia de lançamento da Política Nacional de Transição Energética no Ministério de Minas e Energia (MME) nesta segunda-feira (26). O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou as resoluções aprovadas e o projeto de lei que amplia o acesso ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha.
Como membro efetivo do CNPE, Fávaro destacou o papel do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na transição energética, citando a produção de biocombustíveis como exemplo. “Somos o grande líder mundial dos biocombustíveis. O etanol e o biodiesel cumprem um grande papel na transição energética mundial, gerando renda e oportunidades no campo”, comentou.
Atualmente, o setor da Agropecuária responde por 5% do uso de energia no Brasil, conforme o Balanço Energético Nacional 2024, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O país se destaca pela maior participação de energia limpa entre os integrantes do G20, com a utilização de recursos renováveis, biomassas e resíduos. A biomassa da cana é a principal, correspondendo a 16,9% das energias renováveis.
Ampliação da oferta de gás natural
A ampliação da oferta de gás natural é importante para o incremento da produção de fertilizantes em território nacional. Por outro lado, o Brasil vem se destacando na produção agropecuária e agroindustrial de biocombustíveis, inclusive para exportação.
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Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou a importância dessas ações e o trabalho do ministro Carlos Fávaro na abertura de mercados para os produtos da agropecuária brasileira. Abertura que já atingiu a marca de 180 desde o início de 2023. “Eu já conversei com mais gente vendendo as coisas boas do nosso país, vendendo a autoestima do nosso país. E mostrando que nós temos uma Embrapa que é de muita qualidade, nós temos uma Petrobras”, disse o presidente.
Política Nacional de Transição Energética
A Política Nacional de Transição Energética foi desenvolvida para apoiar sua articulação com demais políticas públicas. Além de aumentar a capacidade do país de atrair investimentos, gerar empregos e renda, influenciar o desenvolvimento do setor energético global. E também promover oportunidades de inserção econômica e geopolítica do Brasil.
Com essa iniciativa, o governo busca fortalecer a transição energética no país. E, aproveitando o potencial do setor agropecuário, promovendo a ampliação do acesso a fontes de energia mais limpas e sustentáveis.