Close Menu
Agro em Campo
  • NOTÍCIAS
  • SUSTENTABILIDADE
  • ARTIGOS
  • LEILÕES
  • EVENTOS
    • Cecafé
Facebook X (Twitter) Instagram
Agro em Campo
  • NOTÍCIAS
  • SUSTENTABILIDADE
  • ARTIGOS
  • LEILÕES
  • EVENTOS
    • Cecafé
Agro em Campo
Home » Saiba por que o bacalhau virou símbolo da Semana Santa no Brasil
Notícias

Saiba por que o bacalhau virou símbolo da Semana Santa no Brasil

Conheça sua origem europeia e os fatores que justificam seu valor elevado
Henrique RodartePor Henrique Rodarte18/04/2025Atualizado:18/04/2025
Facebook Twitter WhatsApp
Facebook Twitter WhatsApp

Presente em milhões de mesas brasileiras durante a Páscoa, o bacalhau é um dos protagonistas da culinária da Semana Santa. Mas, afinal, o que torna esse peixe tão especial – e caro – no país? Com origem em águas frias do Atlântico Norte e tradição centenária, a iguaria, na verdade, não é um peixe único, mas sim uma preparação à base de espécies como o Gadus morhua (bacalhau norueguês) e o Gadus macrocephalus (bacalhau do Pacífico).

De Portugal para o Brasil: a história por trás da tradição

A relação do bacalhau com o Brasil remonta ao período colonial, quando os portugueses trouxeram o hábito de consumir o peixe salgado e seco. A técnica de salga, desenvolvida no século XIV por pescadores europeus, permitia conservar o alimento durante longas viagens marítimas. Com o tempo, o produto se adaptou ao paladar brasileiro, especialmente durante a Quaresma, quando a Igreja Católica recomenda a abstinência de carne vermelha.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Foto: Mikkel Houmøller/ Creative Commons

Segundo registros históricos, a popularização do bacalhau no país ganhou força no século XX, impulsionada pela imigração portuguesa. Hoje, o Brasil é um dos maiores importadores mundiais do produto, adquirindo cerca de 30 mil toneladas por ano, principalmente da Noruega e Islândia.

Leia Também:

Cacau sobe 6,89% em abril com efeito sazonal da Páscoa

Por que é tão caro?

O preço elevado do bacalhau – que pode ultrapassar R$ 200 o quilo – está ligado a fatores como:

  • Custo de importação: 90% do produto consumido no Brasil é importado, com taxas logísticas e cambiais.
  • Processo demorado: A cura do peixe leva até três semanas, incluindo salga, secagem e maturação.
  • Sustentabilidade: Medidas para controle da pesca, devido ao risco de extinção de algumas espécies, encarecem a produção.

Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que estoques de bacalhau do Atlântico diminuíram 70% no último século, pressionando os preços.

Curiosidades sobre o “gigante dos mares”

  • Tamanho impressionante: o bacalhau pode chegar a 1,5 metro de comprimento e 90 kg, embora exemplares comerciais geralmente tenham entre 50 cm e 1 metro.
  • Não é fresco: o bacalhau tradicional é sempre salgado e seco. O “bacalhau fresco” vendido no Brasil, na verdade, é o Brósmio (ou Zarbo), outra espécie não curada.
  • Versatilidade culinária: há registros de mais de mil receitas com o ingrediente, como o clássico “Bacalhau à Brás” e o “Bacalhau Gomes de Sá”.

Apesar de ser um símbolo cultural, o consumo exige atenção. Por exemplo, a Noruega, maior exportador mundial, já implementou cotas anuais de pesca para preservar estoques. No Brasil, chefs defendem o uso integral do peixe – da cabeça às nadadeiras – para reduzir desperdícios.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais:
+ Agro em Campo: Brasil: de importador a gigante na exportação de alimentos em 50 anos

+ Agro em Campo: Mapa apreende 933 toneladas de farinha animal “batizada” no Paraná

 

×
Produção de camarão em água salobra transforma o Semiárido
Bacalhau culinária portuguesa Páscoa peixe salgado preço do bacalhau Semana Santa tradição brasileira
Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
AnteriorPastoreio de patos: conheça técnica milenar asiática
Próximo Produção de camarão em água salobra transforma o Semiárido
Henrique Rodarte
  • Website
  • Facebook
  • X (Twitter)
  • LinkedIn

Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

Conteúdo Relacionado

Mulheres do agro inovam e transformam a cadeia do leite

10/07/2025

Manga é a fruta brasileira mais exportada em 2025

10/07/2025

Tarifa de Trump contra Brasil é criticada por CNA

10/07/2025

Self-service: cobra é flagrada comendo macarrão direto na panela

10/07/2025

Companhia investe R$ 35 milhões em rastreabilidade e apoio a pequenos produtores rurais no Pará

10/07/2025

Santa Catarina registra novo caso de Influenza Aviária

10/07/2025
Comentar
Leave A Reply Cancel Reply

Em alta

Café, família e superação: a história do produtor que revolucionou uma fazenda centenária

Estado investe em equipamentos para impulsionar a cafeicultura

Prepare o bolso – safra de trigo 2025/26 no Brasil deve cair 10,5%.

Vaca Gir Leiteiro quebra recorde mundial de produção de leite

Epamig inova com uso de câmera termográfica no monitoramento de zebuínos leiteiros

Governo inicia pagamento aos atingidos no desastre da Barragem de Mariana

Agro em Campo
Agro em Campo

Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

Institucional
  • Quem Somos
  • Notícias
  • Sustentabilidade
  • Eventos
  • Leilões
Últimas Publicações

Mulheres do agro inovam e transformam a cadeia do leite

10/07/2025

Manga é a fruta brasileira mais exportada em 2025

10/07/2025

Tarifa de Trump contra Brasil é criticada por CNA

10/07/2025
© 2025 AGRO EM CAMPO

Digite acima e pressione Enter para pesquisar.