A baleia-franca avistada com uma rede de pesca presa à cabeça na Praia da Pinheira, em Palhoça (SC), conseguiu se livrar do artefato sem necessidade de intervenção humana. O caso, monitorado desde quinta-feira (10/07) por equipes do Ibama, Instituto Australis, R3 Animal e UDESC, teve um final positivo, como previam os especialistas.
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Segundo o Ibama, a rede estava presa nas calosidades da cabeça do animal, mas não impediu a baleia de amamentar e cuidar do filhote. Técnicos capacitados em desenredamento acompanharam a dupla de perto, utilizando drones para avaliar a situação sem causar estresse desnecessário. As autoridades ambientais optaram por não intervir, evitando riscos tanto para os animais quanto para a equipe de resgate.
A decisão de aguardar a soltura natural da rede se baseou em estudos científicos e na experiência de especialistas. “Em muitos casos, a baleia consegue se livrar sozinha do material preso, principalmente quando não há comprometimento dos movimentos ou sinais de sofrimento”, explicou um porta-voz do Instituto Australis.
Após o incidente, mãe e filhote seguem saudáveis e apresentam comportamento típico da espécie. O caso reforça a importância de ouvir as autoridades ambientais e confiar no conhecimento técnico durante situações delicadas envolvendo animais silvestres.
Relembre o caso
O Ibama iniciou o monitoramento da baleia-franca e seu filhote após o avistamento da rede presa à cabeça do animal. A equipe técnica, treinada em resgates de grandes mamíferos marinhos, avaliou que a intervenção direta poderia colocar em risco tanto os animais quanto os profissionais envolvidos. O acompanhamento contínuo e o uso de tecnologia, como drones, garantiram a segurança e o bem-estar da dupla até a resolução do caso.
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