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União Europeia classifica cafeína como prejudicial à saúde

Conheça o impacto no café e bebidas energéticas
Henrique RodartePor Henrique Rodarte25/02/2025
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A União Europeia (UE) chocou amantes de café e entusiastas de bebidas energéticas ao classificar a cafeína como “prejudicial aos humanos se ingerida” em novas diretrizes de segurança química. A medida, que também proíbe seu uso como pesticida, baseia-se em estudos que apontam riscos cardiovasculares, neurológicos e para gestantes. Apesar de focar no uso agrícola, a decisão reacendeu debates sobre o futuro do consumo diário da substância na Europa — continente onde o café é um pilar cultural.

A Comissão Europeia citou dados da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) que associam a cafeína a:

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  • Efeitos no coração: Aumento da frequência cardíaca e risco de desidratação em adultos.
  • Impacto neurológico: Ansiedade, alterações de comportamento e distúrbios do sono em adultos e crianças.
  • Riscos na gravidez: Possível redução do peso fetal.

Café em xeque? Entenda os limites da regulamentação

Apesar do alerta, especialistas garantem: o café não está com os dias contados. Dr. Jagadish Hiremath, especialista em saúde pública, explica que a classificação visa contextos específicos, como pesticidas e produtos industriais com altas concentrações de cafeína.

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“O consumo moderado em bebidas tradicionais, como café e chá, continua seguro. Os benefícios, como aumento do alerta e proteção contra doenças neurodegenerativas, são respaldados por décadas de pesquisa”, afirma. A preocupação da UE, segundo ele, está em produtos não alimentícios e no uso excessivo em grupos vulneráveis, como crianças e gestantes.

Bebidas energéticas na mira

Enquanto o café deve escapar de restrições severas, o mesmo não se aplica a bebidas energéticas. Esses produtos, que combinam cafeína com outros estimulantes, podem enfrentar:

  • Alertas mais visíveis sobre limites seguros de consumo.
  • Restrições a publicidade voltada a jovens.
  • Revisão de fórmulas para reduzir concentrações altas.

“É uma questão de dosagem. Uma lata de energético pode ter até 300 mg de cafeína — equivalente a três xícaras de café. Para adolescentes, isso é preocupante”, alerta Hiremath.

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Cafeína vs. álcool e açúcar: qual é o risco real?

Apesar do tom alarmista, o especialista ressalta que a cafeína é menos nociva que outras substâncias comuns:

  • Álcool: Associado a doenças hepáticas, câncer e dependência.
  • Açúcar refinado: Ligado à obesidade, diabetes e síndrome metabólica.

“Os efeitos negativos da cafeína são temporários e dependem da quantidade. Já o consumo crônico de álcool ou açúcar causa danos irreversíveis”, compara.

O que muda para o consumidor?

No curto prazo, nada. A regulamentação não afeta a venda de café ou energéticos, mas pode:

  • Influenciar rótulos: Informações claras sobre teor de cafeína.
  • Estimular debates: Limites máximos para produtos industrializados.
  • Alertar grupos de risco: Gestantes e cardíacos devem moderar o consumo.

A classificação da UE reflete uma tendência global de regulamentação preventiva, mas não condena o café — bebida com 1.000 anos de história na Europa. Para a maioria, o conselho é simples: até 400 mg de cafeína por dia (cerca de 4 xícaras) são seguros para adultos saudáveis. Já para energéticos, a regra é clara: menos é mais.

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+ Agro em Campo: Bananas: um alimento para todas as horas
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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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