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Conheça cidades que têm mais bois do que habitantes

Henrique RodartePor Henrique Rodarte25/04/2025
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Foto: Rodarte/Agro em Campo
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Com um rebanho bovino estimado em mais de 220 milhões de cabeças, o Brasil lidera o ranking mundial em número de bovinos. No Espírito Santo, essa força produtiva se reflete em um cenário curioso e economicamente relevante: 38 municípios capixabas possuem mais bois do que moradores. A informação foi levantada pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O fenômeno, que ganha destaque com a proximidade do Dia Nacional do Boi — celebrado em 24 de abril —, evidencia a importância da pecuária na economia rural capixaba, especialmente nas regiões Norte e Noroeste do Estado. Nessas áreas, a criação de gado é uma das principais fontes de renda das famílias e movimenta toda a cadeia produtiva do agronegócio local.

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Mucurici lidera ranking de bois por habitante

Entre os municípios capixabas, Mucurici, no extremo norte do Estado, lidera a relação “boi por pessoa”, com impressionantes 16 cabeças de gado para cada morador. Já Ecoporanga, também no Norte, concentra o maior rebanho absoluto, com mais de 226 mil bovinos para uma população inferior a 22 mil pessoas — o equivalente a 10 bois por habitante.

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Outras cidades com destaque na relação bovinos/habitantes são Ponto Belo, Montanha e Presidente Kennedy, cujas proporções variam de cinco a sete animais por pessoa. Embora os números chamem a atenção, especialistas ressaltam que o dado é, antes de tudo, reflexo da estrutura fundiária, da tradição agropecuária regional e dos investimentos públicos no setor.

Pecuária capixaba investe em genética e tecnologia

A força da pecuária no Espírito Santo também se traduz em qualidade reconhecida nacionalmente. Um exemplo é a conquista da Fazenda Paraíso Heringer, em Vila Velha, que recebeu em 2023 a medalha de ouro no Circuito Nelore de Qualidade, organizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A propriedade venceu na categoria de melhor lote de carcaças de machos entre criadores do Mercosul.

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“O Espírito Santo tem mostrado sua força na pecuária e, atualmente, desponta na qualidade da carne bovina produzida. Estamos investindo para que o campo esteja cada vez mais alinhado às vocações e potencialidades locais”, afirma o secretário estadual da Agricultura, Enio Bergoli.

Ações do Governo fortalecem pequenos e médios pecuaristas

Por meio da Seag, o Governo do Espírito Santo tem ampliado o apoio técnico e os incentivos à produção leiteira e de corte. Entre as ações estratégicas, destaca-se o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite. Desde 2023 o projeto promove a distribuição de sêmen de touros de alto padrão genético e a entrega de ensacadoras de silagem para uso coletivo.

Até o momento, mais de 10 mil doses de sêmen já foram repassadas a cerca de 300 produtores selecionados por critérios técnicos, como estrutura da propriedade e manejo dos animais. Além disso, 70 ensacadoras de forragem começaram a ser distribuídas em 2025. Isso representa um investimento de R$ 392 mil, somando-se a outras 40 unidades adquiridas no ano anterior.

A modernização da pecuária também envolve capacitação. Em 2024, o Encontro de Integração da Genética Bovina Capixaba reuniu pecuaristas de todo o Estado na Fazenda Paraíso. E contribuiu com debates sobre os desafios e as oportunidades do setor.

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Meta é dobrar produção de leite até 2032

Segundo o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Pecuária Capixaba, o objetivo do governo estadual é transformar o Espírito Santo em referência nacional em qualidade da carne e do leite. A meta é alcançar 700 milhões de litros de leite por ano até 2032 — quase o dobro do volume atual.

A predominância de bois em relação à população em muitos municípios capixabas não é apenas uma curiosidade estatística. Trata-se de um retrato da relevância socioeconômica da pecuária, que impacta a geração de empregos, o transporte rural, a indústria de laticínios e a arrecadação municipal. A bovinocultura, portanto, continua sendo uma das grandes protagonistas do desenvolvimento rural no Espírito Santo.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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