O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) comemorou a recente publicação do decreto que renova o “Paquete Contra la Inflación y la Carestía” (PACIC) pelo governo mexicano. A medida, anunciada pela presidenta Claudia Sheinbaum, foi estendida até 31 de dezembro de 2025 e visa zerar as tarifas sobre produtos da cesta básica, facilitando o acesso das famílias mexicanas a alimentos essenciais e ampliando a presença de produtos brasileiros no mercado do país.
A renovação do PACIC é crucial para a continuidade das exportações brasileiras de alimentos ao México, especialmente em relação a produtos como carnes, leite, arroz e feijão, nos quais o Brasil possui uma forte participação. De janeiro a novembro de 2024, as exportações brasileiras para o México já totalizavam mais de US$ 2,7 bilhões. Com a isenção temporária de impostos de importação sobre itens essenciais, espera-se que esse número continue a crescer.
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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância dessa parceria. “É uma grande oportunidade para continuarmos reforçando e intensificando a parceria comercial com o México. Oferecendo produtos brasileiros competitivos que contribuem para a segurança alimentar e nutricional.”
Papel estratégico do México
O México se consolidou como um dos principais parceiros comerciais do Brasil. E o país tornou-se o maior destino das exportações agropecuárias brasileiras na América Latina desde a implementação do PACIC em maio de 2022. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, destacou que a renovação do PACIC reafirma o compromisso entre os dois países em promover uma relação comercial mutuamente benéfica.
“A continuidade do PACIC reforça o papel do Brasil como parceiro estratégico no abastecimento alimentar do México e fortalece as exportações agropecuárias”, afirmou Rua.
A renovação do PACIC representa um passo significativo para o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e México. Com medidas que visam facilitar o acesso a produtos essenciais e promover a segurança alimentar, essa parceria promete abrir novas oportunidades para os exportadores brasileiros. E assim, contribuir para o desenvolvimento econômico de ambos os países.