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Gigante do agro entra em recuperação judicial

Henrique RodartePor Henrique Rodarte13/04/2025
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O Grupo Martins, referência no setor agropecuário e localizado em Marcelândia, no Mato Grosso, entrou oficialmente em recuperação judicial após acumular uma dívida de R$ 58,7 milhões. A decisão foi deferida pela juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4ª Vara Cível de Sinop, e publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 4 de abril. O grupo enfrenta os efeitos da crise que tem impactado o agronegócio brasileiro, agravada por fatores econômicos e climáticos.

A recuperação judicial do Grupo Martins reflete um cenário preocupante no setor agropecuário, marcado por uma combinação de desafios internos e externos. Entre os principais fatores que levaram ao colapso financeiro da empresa estão:

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  • Oscilações nos preços das commodities agrícolas, como a soja.
  • Aumento dos custos de produção, especialmente insumos.
  • Quebras de safra causadas por eventos climáticos extremos.
  • Impactos da pandemia da COVID-19 na economia global.
  • Elevação da taxa Selic, que encareceu o crédito rural.
  • Conflitos geopolíticos internacionais afetando o mercado global.

Apesar de esforços administrativos, como a venda de ativos e cortes de despesas, o grupo não conseguiu evitar o agravamento da situação financeira.

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Com o deferimento do pedido, todas as ações e execuções contra o Grupo Martins ficam suspensas por 180 dias, conforme previsto na legislação. A empresa tem um prazo improrrogável de 60 dias para apresentar seu plano de recuperação. Caso não o faça, corre o risco de ter o processo convertido em falência. Durante esse período, os credores podem se manifestar em até 15 dias para habilitar créditos ou contestar os valores apresentados.

Caminho para reestruturação

A recuperação judicial, regulamentada pela Lei nº 11.101/2005, é uma ferramenta que permite empresas em dificuldades renegociarem dívidas com credores enquanto buscam manter suas operações. O caso do Grupo Martins é emblemático, destacando a necessidade de políticas eficazes para mitigar riscos econômicos e climáticos no agronegócio.

Com o plano aprovado pela Justiça, o grupo busca reorganizar suas finanças e garantir a continuidade das atividades agrícolas, essenciais para sua receita. A situação também evidencia um aumento nos pedidos de recuperação judicial no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que enfrenta desafios como volatilidade nos mercados internacionais e custos elevados.

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O caso do Grupo Martins acende um alerta sobre a vulnerabilidade econômica do agronegócio brasileiro frente às adversidades climáticas e financeiras. Especialistas apontam que medidas estratégicas são necessárias para proteger produtores médios e grandes diante das instabilidades do mercado global. Enquanto isso, o grupo tenta se reestruturar para preservar sua operação e evitar a falência definitiva.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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