O mercado de jatos compartilhados no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado por empresas que oferecem modelos de propriedade compartilhada de aeronaves. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) facilitou essa modalidade, permitindo que até 16 cotistas compartilhem uma única aeronave, ampliando a oferta no setor.
A Avantto se destaca nesse cenário, registrando mais de 6.000 horas de voo anuais e mantendo uma base de mais de 450 clientes ativos. A empresa oferece cotas que garantem aos clientes um número específico de horas de voo. Isso com 100% de disponibilidade e acesso a toda a frota, reduzindo os investimentos e despesas em até 95%.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Biocombustível promete aviação mais verde até 2030
+ Agro em Campo: Ações da Raízen atingem mínimas históricas em nova queda
Outra empresa relevante é a Prime You, pioneira no compartilhamento de jatos, helicópteros, barcos, imóveis e carros esportivos. Com 16 anos de experiência, a Prime You permite que os clientes adquiram cotas de aeronaves, proporcionando flexibilidade e conveniência na hora de agendar voos.
A Brave Aviação, que atua no Rio Grande do Sul, também se destaca ao oferecer serviços de gestão e operação técnica de aeronaves, garantindo uma experiência tranquila na aquisição e uso de uma aeronave particular.
Filas de espera
A demanda crescente por jatos particulares no Brasil tem levado a filas de espera para a compra de aeronaves, tornando o compartilhamento uma alternativa viável. Cotas podem ser encontradas a partir de R$ 500 mil até mais de R$ 11 milhões, dependendo do tipo de aeronave, modelo e horas inclusas no pacote.
Em 2022, uma empresa investiu US$ 14 milhões para ser a primeira no Brasil a oferecer um jato transcontinental em compartilhamento. Ou seja, capaz de conectar, sem escala, cidades como São Paulo e Miami ou Nova York a Londres, com capacidade para até 13 passageiros.
Esses fatores indicam que o negócio de jatos compartilhados no Brasil está em expansão, oferecendo alternativas acessíveis e flexíveis para quem busca os benefícios da aviação privada sem os custos e responsabilidades da posse exclusiva de uma aeronave.
Empresa expande frota de jatos de olho no agronegócio
A Avantto anunciou a chegada de seu quarto Epic E1000GX à frota, reforçando sua estratégia de expansão no Brasil. Com essa nova aquisição, a empresa intensifica suas operações na região Centro-Oeste, atendendo à crescente demanda do agronegócio.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Macaúba – alternativa sustentável para a produção de biodiesel
+ Agro em Campo: Agronegócio: blockchain pode transformar produção
O Epic E1000GX é reconhecido por sua performance superior em comparação aos modelos da mesma categoria. Segundo Rogério Andrade, CEO da Avantto, “a aeronave oferece desempenho de jato a um custo operacional muito mais competitivo. Especialmente para o público do agronegócio, que valoriza eficiência, produtividade, agilidade e flexibilidade.” Com velocidade de cruzeiro de até 617 km/h e um motor potente de 1.200 cavalos, o turboélice é ideal para operações em pistas curtas, necessitando apenas de 687 metros para decolagem.
Nova base operacional em Goiânia
Com a abertura de uma nova base operacional em Goiânia, a Avantto quer ampliar sua presença geográfica, além de oferecer serviços personalizados que atendem às necessidades específicas dos clientes do agronegócio. A empresa é reconhecida por garantir 100% de disponibilidade de voo, além de proporcionar uma solução econômica com seu modelo de compartilhamento de aeronaves.
Com a adição do Epic E1000GX à sua frota, a empresa quer se posicionar como uma referência no setor de aviação executiva. Principalmente no que diz respeito ao atendimento das necessidades logísticas do agronegócio brasileiro.
